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Prefeitura volta a adiar licitação para o Mansões

A Prefeitura de Campinas adiou pela terceira vez a licitação que seria aberta nesta quinta-feira (13) para contratar o plano de remediação do bairro Mansões Santo Antonio, área contaminada pela Proquima, empresa do ramo químico de recuperação de solventes, que funcionou no local de 1973 a 1996.

O plano vai custar R$ 3,2 milhões, que serão financiados pelo Fundo Municipal de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (Proamb). Nova data foi marcada para dia 31 e o adiamento ocorreu, segundo o secretário do Verde, Rogério Menezes, para que a Prefeitura possa responder ao pedido de impugnação apresentado por uma empresa licitante.

A empresa considerou que o edital, cujo projeto básico, que citava dois equipamentos destinados ao mapeamento da contaminação por método passivo de amostragem de gás do solo, poderia restringir a competição. Segundo o secretário, a Companhia de Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que é a responsável por gestão de áreas contaminadas, já emitiu informação técnica a respeito, em que discorda do argumento utilizado na impugnação.

O estudo contratado vai avaliar qual é a melhor forma de recuperar a área e o custo — a estimativa é de que a remediação deverá exigir entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Todas as despesas de remediação e dos planos e estudos serão cobrados da empresa Concima, herdeira do passivo ambiental.

A Prefeitura já gastou R$ 370 mil com o Estudo Técnico Preliminar. Na extração de gases já foram gastos R$ 690 mil no primeiro período, vai gastar mais R$ 800 mil no segundo período e outros R$ 800 mil até fevereiro de 2017. Além disso, o plano de remediação vai exigir mais R$ 3,2 milhões e deve levar, pelo menos, dois anos para ficar pronto. Ou seja, a recuperação da área levará ainda muito tempo.

A área do loteamento foi contaminada pela Proquima. Durante o período de atuação, a empresa foi autuada várias vezes pela Cetesb, recebendo 13 advertências e cinco multas. Em 1990, depois de um incêndio, a Proquima foi interditada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Mas continuou funcionando até 1996 através de liminar. Naquele ano, dois lotes do terreno foram adquiridos pela Concima para construção de apartamentos. Uma investigação realizada pela Arcadis Hidro Ambiente, contratada pela Concima, constatou que a área do lote onde a Proquima esteve instalada estava contaminada.

Em abril de 2002, a Secretaria de Saúde recebeu da Cetesb a informação da contaminação. A Vigilância Sanitária Interditou 23 poços e nascentes na área próxima.

(Fonte: Correio Popular)

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