Por determinação do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, a prefeitura adiou, pela terceira vez, a licitação do Parque Olímpico. De acordo com o processo, a empresa que vencer a concorrência terá de lidar com a manutenção, gestão e transformação das instalações do local. Entre as mudanças, o vencedor tem um ano e meio para desmontar a Arena do Futuro e o Estádio Aquático, além de construir quatro escolas municipais e duas centros esportivos.
De acordo com o secretário de conservação, Marcus Belchior, a via olímpica se transformará em um grande parque público, ao custo de R$ 2,5 milhões para a prefeitura e que deve ser entregue a população em dezembro de 2016 .
– No terceiro trecho, vamos fazer um espaço exclusivo para as crianças de 0 a 9 anos. Espaço infantil com brinquedos específicos, uma área de contemplação própria para as crianças. É uma grande entrega para a cidade, que não vai deixar nenhum elefante branco. É isso o que a gente vem fazendo. A gente vai criar um novo espaço de utilização pública para os cariocas – afirmou Belchior.
O contrato de duração da parceria público-privado será de 25 anos e o Ministério dos Esportes terá direito a usar o Velódromo e o Centro de Tênis por 10 semanas a cada ano. Jorge Arraes, secretário de concessões e parcerias, explicou quais as atribuições da empresa vencedora da licitação do Parque Olímpico.
– Por se tratar de uma concessão adminstrativa, a empresa ficará responsável por toda a parte de manutenção predial, de equipamentos, o relacionamento com as concessionárias de água, luz, esgoto e telecom, além do uso e operação das arenas em si – comentou Jorge Arraes.
(Fonte: Jornal de Floripa)