A Prefeitura de Campo Grande abriu nova licitação ou outro certame para contratar empresa que fará obras de controle de inundações e erosões no Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel. O serviço deve custar até R$ 19,7 milhões ante obras que deveriam estar realizadas, com empresas que foam contratadas e não terminaram os serviços. O aviso da abertura da licitação foi publicado na edição desta segunda-feira (17), do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
O atual certame prevê que obras passarão pelos reparos entre as ruas Da Abolição (próxima ao shopping Norte Sul) e a Rua Bom Sucesso, na divisa dos bairros Taquarussu e Marcos Roberto, na região sul da Capital. Também será feito o reforço da fundação da ponte da Rua do Aquário, na Vila Nhanhá.
A nova licitação anunciada e obras projetadas, vai tratar de trechos (acima), já de contratos anteriores, que não foram executados e foram abandonados. A fiscalização do dinheiro público há que verificar se não foram pagos valores a empresas que não concluíram obras.
O edital da licitação prevê escavação vertical a céu aberto, em obras de infraestrutura, fornecimento e execução de muro de gabião tipo gaiola, fornecimento e execução de muro de gabião tipo colchão e transporte com caminhão basculante.
A documentação de habilitação e a proposta deverão ser entregues até às 9h do dia 29 de agosto de 2023 na sala de reuniões da Secomp (Secretaria-Executiva de Compras Governamentais), no Paço Municipal, que fica na Avenida Afonso Pena, nº 3.297, Centro.
Resumo do longo histórico
Desde as primeiras projeções e obras iniciadas, realizadas e as paralisadas, a região deveria ter sido urbanizada com projetos anunciados pelo então prefeito Nelsinho Trad, na primeira metade dos anos 2000, por volta de 2006. E o trajeto deveria ser desde a Avenida Salgada Filho até final, já no Parque do Lageado.
Como o passar dos anos e administrações, segunda de Nelsinho (2009 a 2012), Alcides Bernal/Gilamr Olarte (2013 a 2016) e duas de Marquinhos Trad ( 2017 a 2020 e 2020/22), a obras foi diminuindo de tamanho e espaço, sendo ultimamente, prevista somente até a Avenida Manoel da Costa Lima.
As primeiras intervenções no rio ocorreram há 13 anos, mas somente em 2018 avançaram com novas licitações, porém as obras não foram finalizadas. Agora, as erosões e queda até do asfalto/pistas, formam até perigosos precipícios, que avançam na pista, prejudicando o trânsito na avenida e podendo causar grave acidente.
A região passou por obras há cerca de quatro anos. Em 2019, a prefeitura anunciou que havia concluído 60% das obras na região. Próximo ao viaduto da Avenida Salgado Filho, foram colocados paredões de até nove metros de altura, que protegem as margens da erosão e evitam o transbordamento do rio.
(Fonte: Enfoque MS)