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Prefeito acompanha início das atividades do novo aterro sanitário

O prefeito Edgar Bueno acompanhou, na tarde de ontem (3), o início das atividades do novo aterro sanitário de Cascavel.

 

O prefeito Edgar Bueno acompanhou, na tarde de ontem (3), o início das atividades do novo aterro sanitário de Cascavel. Os primeiros descarregamentos de lixo doméstico foram feitos na primeira célula aberta, que tem capacidade para receber descargas durante cerca de um ano e meio. No local foram preparadas também quatro lagoas para a absorção e o tratamento do chorume, que é o composto nocivo resultante da decomposição do lixo.

 

Essa obra é mais uma etapa do trabalho feito em Cascavel com muito cuidado para preservar o meio ambiente. Investimos mais de R$ 1,5 milhão aqui e a partir deste momento fazemos o uso da primeira célula. Outras serão abertas dentro das necessidades. Cascavel é uma das melhores cidades do Paraná com referência a aterro sanitário, destacou o prefeito Edgar Bueno.

 

A área de 25,21 hectares garante uma vida útil de mais de 15 anos ao novo aterro, que começou a ser viabilizado em 2009 e coloca Cascavel em situação de destaque em destinação ecologicamente correta de lixo doméstico. Em pesquisa recente feita pelo Ministério das Cidades, Cascavel foi elencada entre as 22 melhores em aterros do Brasil. Isso demonstra a qualidade que temos nos nossos técnicos, encabeçados pelo engenheiro Elmo [Rowe Júnior, diretor da Secretaria de Meio Ambiente], destacou o secretário de Meio Ambiente, Luiz Carlos Marcon.

 

Também nesta tarde (3) o antigo aterro recebeu as últimas descargas de lixo, após 16 anos em operação. A área foi aberta em meados de 1995 e, desde então, vinha recebendo em média 240 toneladas de lixo, em 26 dias de cada mês. Esse volume passa agora a ser descarregado no novo aterro, em área anexa. Paralelamente, o antigo aterro terá a área drenada para continuar gerando biogás, por cerca de 30 anos, como detalha Marcon.

 

Esperamos que a Copel faça o edital de licitação para a compra desse tipo de energia. O único aterro do Paraná que gera essa energia a partir do metano é o de Cascavel. É uma conquista do nosso corpo técnico, que criou tecnologias para isso e nos coloca em destaque, acrescentou o secretário.  De acordo com ele, as iniciativas não param por aí. Vamos continuar evoluindo nas próximas semanas e iniciar um processo de compostagem de resíduos de árvores de poda e do material que recolhemos na Ceasa. A expectativa é de gerar 10 toneladas/dia para transformar tudo em adubo e talvez fazer a doação aos pequenos agricultores de Cascavel, adiantou Marcon.

Cronologia do novo aterro
No fim do mês de junho de 2010 o prefeito Edgar Bueno recebeu a imissão na posse da área de 25,21 hectares para a ampliação do Aterro Sanitário de Cascavel. A Prefeitura de Cascavel havia declarado a área como de utilidade pública em dezembro de 2009. O proprietário recebeu aproximadamente R$ 648 mil pelo imóvel.

 

A licença ambiental prévia foi solicitada ao IAP em agosto de 2009, mas o órgão pediu a complementação dos estudos. Assim, após a imissão na posse, em julho de 2010 a Secretaria de Meio Ambiente retomou os estudos hidrogeológicos do local para obter a homologação da licença ambiental. Os estudos complementares foram entregues em agosto de 2010 ao órgão.

 

Com a conclusão do estudo da área e a aprovação do IAP, foi realizado um Projeto de Engenharia do Aterro Sanitário prevendo todos os detalhes do tratamento do lixo, assim como do sistema de drenagem de líquidos. O projeto foi todo elaborado por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e apontou soluções ecologicamente corretas ao Aterro Sanitário.

 

Com esse documento pronto, em outubro de 2010 foi protocolado no IAP o pedido de licença de instalação do novo Aterro Sanitário. Em novembro de 2011 a Secretaria de Meio Ambiente recebeu a licença de liberação do IAP autorizando o uso da nova área para ampliar o Aterro Sanitário de Cascavel.

 

Desde então, equipes da Secretaria trabalharam na abertura de células para o depósito de lixo. O processo de preparação consiste primeiramente na compactação do solo, o que ajuda na impermeabilização e diminui a absorção do chorume, composto nocivo resultante da decomposição do lixo. Logo após, o solo é coberto por uma lona de gel membrana de polietileno de alta densidade, recomendado pelo IAP para impermeabilização. Sobre a lona é colocada ainda uma camada de terra compactada, podendo receber lixo em seguida.

 

Ao todo foi investido pelo Município o valor de R$ 1,5 milhão na desapropriação da área, em projetos e execução de obras para a implantação da estrutura.

 

(Fonte: Prefeitura Municipal de Cascavél)

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