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Por melhorias, alunos da Unifesp ocupam sala no campus de Guarulhos

O campus de Guarulhos tem a situação mais problemática, com atraso das obras por questões de licitação.

Cerca de 20 alunos ocupam desde anteontem uma sala de aula do campus de Guarulhos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) para pedir melhorias de infraestrutura.

 

O campus funciona desde 2007 no bairro dos Pimentas, periferia da cidade. O prédio principal, que abrigaria os 2.900 alunos (só graduação), ainda não foi construído.

 

As aulas acontecem em salas do campus e em um CEU (Centro Educacional Unificado) cedido provisoriamente pela prefeitura de Guarulhos.

 

Enquanto o edifício não fica pronto, os alunos serão realocados para um novo espaço em outubro. Uma das possibilidades é o colégio Torrichelli, escola privada que fica no centro da cidade.

 

Segundo alunos, o aluguel custaria R$ 250 mil reais por mês. A assessoria de imprensa da Unifesp disse que o valor ainda está em negociação.

 

Outra possibilidade é que a instituição use parte do campus Dutra da UnG (Universidade de Guarulhos). Mas, segundo a assessoria da federal, o espaço não comporta o número de alunos.

 

Os estudantes temem que, se realocados, fiquem sem bandejão e o ônibus que liga o metrô Itaquera ao campus. Em nota, a Unifesp afirma que os serviços serão mantidos.

 

O movimento diz, ainda, que muitos estudantes alugam casas no bairro do Pimentas. Se a universidade sair de lá e for para o centro, eles terão custos maiores e podem abandonar os cursos.

 

“Queremos que a universidades fique onde está, mas sem remendos, com estrutura”, disse uma estudante de ciência sociais que ocupou a sala.

 

IMBRÓGLIO

 

A Unifesp, instituição nascida da tradicional Escola Paulista de Medicina, uma das mais reputadas faculdades do país, foi expandida para Guarulhos e para outras cinco cidades paulistas.

 

O campus de Guarulhos tem a situação mais problemática, com atraso das obras por questões de licitação.

 

O campus foi também o mais afetado pela greve das federais em 2012. Por causa da paralisação, o ano letivo atrasou e as aulas do primeiro semestre letivo de 2013 começaram há um mês.

 

Em outubro, terão início as aulas do segundo semestre de 2013.

 

A Unifesp tem um orçamento anual de R$ 621 milhões para lidar cerca de 10 mil alunos de graduação.

 

UNESP

 

Um prédio administrativo da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (a 238 km de São Paulo) também é ocupado por cerca de 40 estudantes desde ontem.

 

Uma das reivindicações é que a Unesp disponibilize transporte do centro da cidade ao campus, que fica num distrito. A Folha não conseguiu contato com os alunos.

 

Por: LEANDRO MACHADO, SABINE RIGHETTI e OLÍVIA FREITAS

(Fonte: FOlha SP)
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