A reconstrução da Escola Estadual Adolfo Augusto de Moraes começou ontem (11) e tem prazo para a conclusão de 365 dias. A instituição foi parcialmente destruída por um vendaval que atingiu Rondonópolis na noite do dia 22 de julho de 2014. No ano passado, o Governo do Estado abriu processo licitatório em 29 de outubro, onde seis empresas interessadas na construção participaram e a vencedora foi a Ápice, daqui da cidade.
A assinatura com a empresa que ganhou a licitação ocorreu em 16 de novembro de 2015 e a ordem de serviço foi expedida em 10 de dezembro do mesmo ano. A obra está orçada em R$ 2.295.336,28 e prevê, além da reforma geral, reforma das salas de aula, cozinha, refeitório, conjuntos sanitários feminino e masculino, e construção de um vestiário.
De acordo com o engenheiro da empresa responsável pelo serviço, Thiago Tenório Moreno da Silva, está incluído no projeto ainda a troca de toda a parte elétrica que suportará a instalação de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. Será feita até mesmo a troca do piso das salas de aula, troca de 1.615,96 metros quadrados de telhados e reforma de todo o sistema hidráulico e esgoto.
No projeto de reforma geral estão contempladas a instalação do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico. Haverá também a inserção de acessibilidade no colégio por meio de rampas para cadeira de rodas, por exemplo.
Segundo a diretora da escola Adolfo, Josevânia Fonseca Silva, a instituição deve receber a partir do início do ano letivo de 2016, que está previsto para 15 de fevereiro, um total de 1.200 alunos que cursarão a partir do quarto ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Este ano, por uma recomendação da assessoria pedagógica, a Escola Adolfo não trabalhará com os três anos iniciais do Ensino Fundamental.
Com isso, os estudantes do primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamentel que se matricularam na escola serão remanejados para a Escola Estadual Renilda Silva Moraes, que se localiza no Bairro Coophalis. “Tomou-se essa decisão por uma questão de segurança aos alunos porque a reconstrução da escola ocorrerá ao longo do ano letivo”, reiterou a diretora.
Conforme Josevânia, a Escola Adolfo atuará com as três séries do Ensino Médio no período da manhã e com o Ensino Fundamental, à tarde. Já o nono ano do Ensino Fundamental será a única série cujas aulas acontecerão nos dois períodos do dia.
DURANTE A RECONSTRUÇÃO
A diretora da Escola Adolfo, Josevânia Silva, informou que os alunos ocuparão, durante a reconstrução, as dez salas móveis alugadas pelo Governo do Estado e mais um pavilhão da escola que contém sete salas e que ainda não será reformado. A gestora da instituição explicou que quando a reforma de um determinado pavilhão for concluída os estudantes serão remanejados para esse espaço.
Josevânia comentou que ao término da reconstrução a escola passará a contar com 17 salas de aula, ao invés de 18 como é atualmente. A diretora justificou que uma sala vai abrigar um laboratório de aprendizagem. “Nesse laboratório haverá um pedagogo que dará reforços aos alunos que apresentam defasagem na matemática e alfabetização”, detalhou.
A gestora colocou que a comunidade escolar deseja que em um dos espaços que hoje é ocupado pelas salas móveis seja construído um anfiteatro. “A construção do anfiteatro não foi contemplada no orçamento dessa reconstrução, mas em 2017 nós vamos em busca desse espaço”, revelou Josevânia Fonseca.
UNIDADE ESCOLAR
A Escola Adolfo Augusto funciona há mais de um ano precariamente. Para acomodar os alunos, a Seduc aluga oito salas de aula móveis.
E a reforma da unidade é uma das principais reivindicações da comunidade escolar. O compromisso de reconstruir a escola foi assumido pelo governador Pedro Taques durante visita ao município em 18 de março de 2015.
Fonte: A Tribuna Mato Grosso Digital