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Novo líder do governo na Câmara diz que bebida em estádio ‘não faz bem’

– Como líder do governo, obviamente que a minha tarefa é defender as posições do governo. Mas a minha convicção é de que bebida alcoólica, em estádio de futebol, não faz bem.

O deputado diz que buscará uma forma de defender uma maior fiscalização e aumento no policiamento associadas à liberação de venda, para evitar o aumento nos casos de violência que possam ser causados pela bebida. E deixou claro que pode “manifestar esta opinião”.

O novo líder também criticou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que deflagrou uma crise entre Fifa e governo ao afirmar que o Brasil precisava levar um chute no traseiro. Segundo o deputado, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, respondeu à situação “muitíssimo bem” e afirmou que a Fifa “precisa aprender a respeitar a autonomia de cada país.”

Uma chance para proibir

Mesmo com a definição, existe o temor de que a confusão na substituição na liderança afete a votação da lei. O assunto pede cuidado, como avalia o relator do projeto na comissão especial, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

– É um bom item para descarregar descontentamento. É um tema que tem que ser encaminhado em uma votação muito tranquila, por ser polêmica, e a confusão não ajuda.

O temor principal se refere justamente à questão da venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Nesta terça, cinco partidos apresentaram o pedido de votação em separado do artigo que prevê a venda – entre eles o PR, que apoia o governo.

A aparente confusão na base aliada alimentou as esperanças de quem quer vetar a venda das bebidas nos estádios durante os jogos da Copa. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), um dos líderes do movimento, avalia que existe uma chance entre 50% e 60% de aprovar uma emenda ao texto retirando a liberação.

– Não é uma guerra entre governo e oposição, uma questão partidária. É uma questão de conceito, de convicção. A decisão na comissão foi por 15 votos a 9, e lá o governo escolhe os integrantes a dedo. No plenário não há tanto controle.

Macris confia na força das bancadas que apoiam a proibição, como a evangélica, que reúne cerca de 80 parlamentares. E avisa que a briga não vai parar: caso a autorização seja mantida na Câmara, os parlamentares tentarão derrubar a liberação no Senado.

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