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Novo chefe do Metrô foi condenado em 1ª instância por improbidade

O ex-presidente do Metrô vai trabalhar na empresa Estação da Luz Participações (EDLP), do empresário Guilherme Quintella. A empresa atua no setor de logística e transporte de cargas sobre trilhos e tem dois projetos, ainda em fase de planejamento, que dependem de parcerias a autorizações do poder público. Um deles é a ligação das cidades do interior do Estado por meio de trens – por meio da Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios (AD-Trem). O outro é o Trem de Alta Velocidade (TAV).

Quintella diz que, atualmente, não tem nenhuma ligação com governos. “Zero por cento do meu faturamento vem do poder público.” E, por isso, não vê nenhum problema em contratar o ex-presidente do Metrô. Segundo o empresário, Avelleda foi convidado a trabalhar na empresa por causa do seu currículo. “Já o conhecíamos e procurávamos por um profissional diferenciado”, disse Quintella.

O Estado solicitou entrevista com Avelleda à Assessoria de Imprensa do Metrô, que disse que ele não falaria. Questionada sobre a situação do novo presidente, a companhia confirmou o processo, mas ressaltou que a condenação não é em última instância.

Histórico. Avelleda foi presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 2008 e 2010 e estava no Metrô desde o início da atual gestão Geraldo Alckmin (PSDB), no ano passado. Ele já havia trabalhado no Departamento Jurídico do Metrô.

Em novembro do ano passado, o Ministério Público Estadual solicitou que o presidente fosse afastado do cargo e que as obras do prolongamento da Linha 5-Lilás fossem suspensas. Os dois pedidos foram aceitos em caráter liminar, mas derrubados com recursos. O processo ainda está em andamento.

A suspeita – que também resultou no indiciamento criminal de 14 representantes das maiores empreiteiras do País – é que a licitação das obras tenha sido fraudada. As empresas teriam combinado o resultado da licitação, amparadas por regras que, na prática, tornaram a empreitada mais cara, segundo a Promotoria. Avelleda foi afastado por ter descumprido a orientação do MP de não suspender a licitação, feita antes de ele assumir.

 

 

Por: BRUNO RIBEIRO, NATALY COSTA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)

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