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MPE investiga propina no MT Saúde; ex-presidente comanda nova empresa

Nova empresa

Apesar da recente mudança de gestão no MT Saúde, plano que atende servidores públicos estaduais e seus familiares, agora administrado via contrato emergencial pela empresa São Francisco Saúde, sindicalistas continuam insatisfeitos. O Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma) alega que não foi consultado sobre a decisão, a qual discorda plenamente afirmando que o diretor regional da empresa, Augusto Amaral, é ex-presidente do próprio MT Saúde e também ex-gestor da pasta da Saúde, sendo assim, um dos responsáveis, segundo o sindicato, pela situação caótica do plano que vinha descontando o valor das prestações dos salários dos servidores, que por sua vez, não conseguiam atendimento.

O motivo, era que hospitais, clínicas e médicos conveniados ao plano não aceitavam atender usuários do MT Saúde, porque não estavam recebendo do governo. O débito do governo do Estado com as prestadoras de serviço era de R$ 39 milhões. Com o contrato emergencial de 6 meses, a São Francisco Saúde, que assumiu o plano do dia 11 deste mês também ficou responsável pela dívida e renegociou o valor em 7 parcelas, das quais a primeira já foi paga no valor de R$ 6 milhões.

Como parte do acordo, no qual o governo afirma foi consensual entre o governo, representado pela SAD, Assembleia Legislativa (AL) e sindicatos, um membro do sindicato dos servidores deverá acompanhar todo o processo de reestruturação do plano de saúde, sendo fiscal do contrato financeiro e do contrato com a nova empresa.

Como solução para o impasse, os sindicalistas defendem o modelo de autogestão, conforme projeto já apresentado ao governador Silval Barbosa (PMDB) há cerca de 6 meses e ainda sem resposta. Para a vice-presidente do Sisma, Aparecida Rodrigues, este seria o ideal uma vez que os servidores são os mais interessados em que o MT Saúde funcione a contento.

Presidente do Sisma, Alzita Ormond reafirma que o modelo ideal apresentado ao governador é o de uma caixa de assistência ao servidor nos mesmos moldes do existente em Mato Grosso do Sul. Acreditamos que a Cassemt, como sugerimos que fosse chamada a Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso, é uma proposta mais que viável para a assistência em Saúde do trabalhador estadual uma vez que esse sistema que aí está e que o governo quer repetir já demonstrou que não é o ideal para o setor, principalmente, por ser gerido somente pelos servidores de carreira, destacou, por meio da assessoria.

Segundo o secretário de Estado de Administração, César Zílio, o edital de licitação para um novo modelo de gestão do plano de saúde dos servidores públicos mato-grossenses já começou a ser elaborado e deve ser lançado nos próximos 60 dias.

(Fonte: O Documento – Uma Impressão Digital )

 

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