Uma nova licitação para esse fim já está em andamento.
Eles falam que cerca de 300 alunos estão sem transporte há quatro meses.
O motivo seria a falta de pagamento ao motorista por parte da Prefeitura.
Moradores do distrito de Ipioca, localizado no Litoral Norte de Alagoas, bloquearam um trecho da rodovia AL-101 Norte, na manhã desta terça-feira (2). Eles reclamam que cerca de 300 estudantes estão sem o transporte escolar há quatro meses.
Segundo os manifestantes, por falta de pagamento, o motorista que levava os alunos para uma escola no município vizinho de Paripueira, deixou de prestar o serviço. Desde às 6h, eles bloqueiam a rodovia com galhos de árvores e pneus.
De acordo com o prefeito comunitário de Ipioca, Jasiel da Silva Pontes, a Prefeitura de Maceió, responsável pelo distrito, alega que o problema com o motorista começou na gestão anterior. “Eles nos dizem que isso é coisa do prefeito anterior e que irão contratar um novo motorista. Não iremos tolerar essa falta de pagamento, pois todos estamos sendo prejudicados”.
Outra reivindicação cobrada pelos manifestantes é a construção de uma nova escola na região, para que os estudantes não tenham mais que se deslocar para fora do distrito para estudar. Ainda segundo Pontes, a comunidade já vem dialogando com a prefeitura desde 2011, mas sem sucesso. O anexo construído na Escola Municipal Marechal Floriano Peixoto, em Ipioca, já não comporta mais a demanda de estudantes. Por isso, muitos tiveram que estudar em Paripueira.
“A Secretaria Municipal de Educação nos disse que não iniciou a construção de uma nova escola por falta de local. Contudo, a gestão anterior da Prefeitura nos deu um documento dizendo que aqui na região existem 72 terrenos disponíveis”, afirma o prefeito comunitário.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maceió informou que o pagamento será regularizado e até a quarta-feira (3) o serviço voltará a ser fornecido aos alunos.
A assessoria ainda explica que a empresa que era responsável pelo transporte na região foi contratada pela antiga gestão de forma ilegal. Por isso, a Prefeitura entrou com uma ação no Ministério Público para manter o contrato apenas até que uma nova empresa seja contratada. Uma nova licitação para esse fim já está em andamento.
(Fonte: G1)