Enquanto Dilma Rousseff e Barack Obama estiverem conversando na Casa Branca, seus ministros e governos estarão assinando uma série de acordos e memorandos de entendimento para ampliar a relação bilateral.
Enquanto Dilma Rousseff e Barack Obama estiverem conversando na Casa Branca nesta segunda-feira, seus ministros e governos estarão assinando uma série de acordos e memorandos de entendimento para ampliar a relação bilateral.
No topo, está um memorando para ampliar a cooperação no setor de aviação, a ser assinado pela secretária de Estado Hillary Clinton e o ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota.
Em um momento em que a brasileira Embraer viu a licitação que venceu para vender 20 jatos a Washington ser cancelada por problemas técnicos, e que a americana Boeing vê submergir sua expectativa para vender caças a Brasília, porém, o memorando significa apenas uma promessa de estreitar laços.
Também serão assinados entendimentos para a cooperação nos níveis estadual e municipal e em segurança alimentar em terceiros países, além de atos institucionais sobre habitação, ambiente, ciência e tecnologia.
O único acordo com efeito imediato, porém, é o que reconhece a cachaça como produto genuinamente brasileiro e permite, assim, que só o aguardente de cana produzido no país use o nome — uma espécie de “denominação de origem controlada”, para garantir a reputação da marca no mercado após 11 anos de negociação.
Em troca, o Brasil passa a reconhecer o uísque produzido no Estado americano do Tennessee como “bourbon”.