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Máquina de Raio X está parada em Campina do Monte Alegre, SP

A dona de casa Cirlei Dutra Porfírio, de 65 anos, que também precisa viajar para fazer exames, explica que o tempo de viagem entre as duas cidades não é longo. São aproximadamente 20 minutos. Mas a indignação dela é porque mora próximo ao posto de saúde. Ela faz tratamento desde fevereiro quando quebrou o braço. A idosa caiu quando fazia caminhada em volta do lago da cidade. Ela ainda está com gesso. A mulher se diz incomoda em ter que viajar. “Acho horrível porque perde muito tempo. Tem que ficar pedindo ambulância. Se tivesse o serviço na cidade, seria mais fácil, ainda mais para mim, que moro ao lado do posto”, conta. Ela também relata que nunca viu a sala de Raio X na unidade.

Segundo a diretora de saúde da cidade, Magda de Matos Scripnic, o equipamento está parado porque não tinha a liberação por parte da Vigilância Sanitária Estadual, pois o prédio não estava em conformidade com o protocolo obrigatório. Ela informa que, para conseguir aprovação, foi preciso fazer algumas adequações. “A máquina que adquirimos é de alta complexidade. É um equipamento usado em hospitais. Então, para seu funcionamento, tivemos que adequar a metragem da sala e construir outras salas no prédio”.

A diretora afirma ainda que já está tudo certo para a ativação do equipamento. “Começaremos a atender nos próximos dias. Já estamos com os laudos necessários da Vigilância Sanitária”, conta. Para começar o atendimento, é aguardada a chegada da processadora, uma peça necessária para o funcionamento da máquina, que acabou danificada por ficar muito tempo sem uso. “A peça quebrou e precisamos comprar outra. Para isso, demora porque temos que fazer licitação”. Ela conta que só a processadora custa cerca de R$ 20 mil. O aparelho de Raio X foi adquirido pela Prefeitura em 2006 e custou R$ 69,1 mil, mas o equipamento foi comprado com verba federal.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a máquina chegou a funcionar, entre 2007 e 2010, quando parou o atendimento por falta do alvará da Vigilância Sanitária, que constatou a irregularidade da metragem da sala.

Magda explica que a unidade não precisaria ter um equipamento de Raio X, já que o SUS (Sistema Único de Saúde) não exige esse tipo de atendimento em postos de saúde. A cidade de Campina do Monte Alegre, com uma população estimada de 5,6 mil, conforme aponta o Censo 2010 do IBGE, não tem hospital e a referência nos atendimentos de saúde é a cidade de Angatuba.

Por: Eduardo Ribeiro Jr.
(Fonte: G1)

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