Outro com processo é o deputado José Priante (PMDB), réu no STF por desobediência à Justiça em um caso de suposto crime eleitoral. Diferentemente dos demais, ele se diz neutro na campanha da divisão, embora tenha parte significativa de seus votos provenientes do Tapajós. Primo do ex-deputado Jader Barbalho (PMDB), um dos maiores caciques do Pará, Priante ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo do Pará em 2006. Poderia ter vida mais fácil no Tapajós.
O ex-governador Jader Barbalho (PMDB), um dos políticos mais influentes do Pará, se nega a falar publicamente sobre o tema. Segundo aliados, ele é contra a divisão, mas prefere ficar em silêncio por ter votação expressiva nas áreas “separatistas”. Hoje Jader – que é réu em cinco ações penais no STF – luta para assumir cadeira de senador após o Supremo decidir que a Lei da Ficha Limpa não valeu em 2010.
Outro lado
Lira Maia negou as acusações e disse que todos os processos a que responde têm cunho político. José Priante minimizou a ação a que responde. Ele diz que a Justiça ordenou que apagasse a propaganda num muro, mas alega não ter recebido a notificação. Asdrúbal Bentes não foi localizado.
(Fonte: Folhapress)