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Liderança de Muraki incomoda base

Os problemas começaram na terça-feira, quando o líder do bloco, Antonio Muraki (PTB), pediu adiamento de dois projetos do Executivo, que entraram na ordem do dia em regime de urgência.

O desconforto na base governista em Ribeirão Pires é aparente. Os problemas começaram na terça-feira, quando o líder do bloco, Antonio Muraki (PTB), pediu adiamento de dois projetos do Executivo, que entraram na ordem do dia em regime de urgência.

 

O primeiro tratava da reforma administrativa enviada pelo Executivo, na última sexta-feira. O segundo texto autorizava a Amirp (Associação de Microempreendedores de Ribeirão Pires) a abrir licitação para escolher os camelôs que vão ocupar boxes construídos na nova rodoviária, no centro da cidade.

 

“Me causou estranheza ele pedir para adiar, pois já tínhamos assinado o requerimento (de inclusão das proposituras) e tudo estava certo com o Executivo. Me senti um palhaço. Se iria adiar, que não entrasse com requerimento”, afirmou o vereador José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR). Na tribuna, o republicano foi o primeiro a criticar a postura do petebista. O líder rebate a crítica do colega de Casa. “Não é porque entrou em regime de urgência que é preciso votar naquela sessão. Todas as vezes temos condição de adiar. Não tem problema”, respondeu.

O presidente do Legislativo, Gerson Constantino (PV), foi o mediador da situação. “A bancada quis votar as matérias. Foi surpreendente o que ocorreu”, disse o verde. Pressionado, Muraki se viu sem saída e repensou a decisão, sem muita dificuldade.

 

A falta de diálogo foi outra reclamação dos vereadores. “O Muraki não conversa, não explica nada. Na visão dele, nosso papel é entrar e votar os projetos na hora que ele quer”, criticou Vicentinho. O petebista, por sua vez, declara que “todos os vereadores têm o projeto na mão” e justifica: “Por isso que coloquei no plenário o adiamento. Ele (Vicentinho) fez a crítica por isso, mas deveria saber da situação”.

 

INSTABILIDADE
O imbróglio trouxe à tona algo que já era muito comentado nos bastidores. Muraki é preterido por alguns parlamentares. Tanto que acontecimentos foram vistos como forma de fritar o parlamentar na liderança. “Tenho amizade com ele, nesse episódio já tinha minha opinião formada”, ponderou Vicentinho. “Para mim está tudo normal”, avaliou.

 

Apesar disso, Constantino relembrou que o anúncio feito pelo prefeito Clóvis Volpi (PV), em janeiro, gerou discussões. “Eu sabia que havia uma resistência ao nome dele no começo, mas fizemos algumas reuniões para resolver e tudo ficou bem”, recordou.

 

Nos bastidores, o ex-presidente da Câmara, Edson Savietto, o Banha (PDT), era o preferido entre todos, mas o chefe do Executivo justificou que o pedetista ocupava cargo na mesa diretora.

(Fonte: Diário do Grande ABC)

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