Prefeitura fará novo projeto porque problemas no prédio pioraram e preço mudou depois de tanto tempo –
Projetada há dois anos, a reforma da Casa da Mulher Brasileira, que fica no Bairro Jardim Imá, deve demorar ainda mais, porque a licitação foi cancelada. Com piso quebrado e forro furado no prédio, além de outros problemas, os planos da obra orçada em R$ 247,6 mil, começaram em fevereiro de 2022, mas a escolha da empresa ocorreu somente em janeiro deste ano.
Passado todo esse tempo, os serviços colocados no projeto da obra e as condições e valores não mais condizem com a realidade e necessidade estrutural do local, conforme a Prefeitura de Campo Grande. –
Inaugurada em fevereiro de 2015, a Casa que reúne diversos serviços a mulheres vítimas de violência foi a primeira do Brasil há 9 anos. Nela funciona a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) em regime de 24 horas por dia. Essa será a primeira reforma desde a inauguração.
A empresa escolhida para a reforma foi a Atual Construtora Ltda, conforme o aviso de resultado publicado no dia 25 de janeiro, no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Visitas técnicas ao local e conversa com os responsáveis pela gerência da Casa da Mulher, evidenciaram que para resolver todos os problemas na estrutura do prédio é preciso acrescentar serviços ao projeto inicial, o que aumentou o preço da obra.
Somente após adequação e correção dos projetos e orçamentos, a prefeitura lançará outra licitação para escolher a empresa que vai executar a obra.
O projeto da primeira licitação prevê troca dos revestimentos cerâmicos do piso, que já estão com rachaduras, e as placas de forro de fibra mineral, que têm buracos e partes tapadas com peças improvisadas.
As placas de gesso do forro e revestimento de madeira que cobrem as ombreiras de portas também estão em estado ruim e serão substituídos. O projeto da revitalização prevê ainda instalação de janela metálica e vidros. O prédio também receberá pintura.
Serviços – A Casa da Mulher Brasileira oferece serviços de acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças (brinquedoteca); alojamento de passagem e central de transportes.
A reportagem solicitou informações sobre o motivo da demora no trâmite da licitação e aguarda retorno.
(Fonte: CAMPO GRANDE NEWS)