Tema trata a respeito da decisão de abrir uma licitação para construir casas em colônias situadas em territórios ocupados de Jerusalém e Cisjordânia.
Israel expressou nesta quarta-feira sua irritação depois de uma declaração dada por quatro países europeus, membros do Conselho de Segurança da ONU, que condenaram sua decisão de abrir uma licitação para construir casas em colônias situadas em territórios ocupados de Jerusalém e Cisjordânia.
“Israel sugere que estes países [Reino Unido, França, Alemanha e Portugal] se concentrem na agenda internacional em vez de modificar do início ao fim as prioridades da comunidade internacional”, indicou em um comunicado Ygal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
“Suas discussões no Conselho de Segurança deveriam ter se concentrado nas tentativas de pôr fim ao derramamento de sangue na Síria, no estabelecimento da democracia e na modernização nos países árabes que desejam a liberdade e nos esforços que tentam dissipar a ameaça global que representa a corrida nuclear do Irã”, acrescentou.
O porta-voz convocou os quatro países a apoiar o reinício das negociações diretas de paz entre Israel e Palestinos.
Os quatro países receberam a recomendação de não perderem credibilidade ao buscar problemas para Israel que, segundo afirma o comunicado, é o único país do Oriente Médio que dispõe de um sistema judiciário capaz de enfrentar todos os tipos de criminosos.
O comunicado veio em resposta às declarações de Reino Unido, França, Alemanha e Portugal referentes aos ataques e atos de vandalismo cometidos contra os palestinos por extremistas israelenses contrários ao desmantelamento de colônias sem aval das autoridades israelenses.
Na terça-feira, em uma declaração comum publicada depois de uma reunião do Conselho de Segurança realizada no Oriente Médio, os países se declararam “consternados por estes acontecimentos totalmente negativos”, referindo-se aos ataques dos colonos extremistas e à reativação da colonização israelense.
(Fonte: Folha de S.Paulo)