PF inclui mais três pessoas na lista de depoimentos da investigação que apura denúncias do Fantástico
Rio de Janeiro – Dos cinco funcionários da empresa Bella Vista Refeições Industriais agendados para prestar depoimento ontem (21) à Polícia Federal do Rio apenas três compareceram para serem ouvidos em um dos quatro inquéritos abertos para apurar a tentativa de pagamento de propina, em contratos de prestação de serviços no Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão.
O presidente da Bella Vista Refeições Industriais, Adolfo Maia, prestou depoimento ao delegado Antônio Carlos Beaubrun Júnior, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos (Delefin), encarregado dos inquéritos. O teor do depoimento de mais de duas horas não foi divulgado pela PF.
À tarde, a Bella Vista distribuiu nota, na qual diz que o dono da empresa “reafirma estar sendo injustiçado com a ameaça de suspensão de contratos, pois a empresa nunca participou de atos ilícitos com pagamento de propinas”. A nota também informa que “o representante comercial Jorge Figueiredo [que aparece na reportagem do Fantástico] não estava autorizado a atuar na área pública”.
Maia assumiu o compromisso de colaborar com as investigações, “na condição de testemunha, atendendo às solicitações das autoridades policiais, entre elas, o envio de cópias de todos os contratos firmados com órgãos públicos em um prazo de cinco dias”.