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Interdição em rodovia de Santópolis do Aguapeí causa prejuízos e faz comércios fecharem

DER disse que aguarda decisão judicial para tocar a licitação. Moradores e comerciantes reclamam das condições.

Comerciantes que trabalham às margens da Rodovia Assis Chateaubriand, em um trecho de Santópolis do Aguapeí (SP), estão preocupados com prejuízos, pois o trecho está interditado há quase seis meses por causa de uma ponte deteriorada.

Desde setembro do ano passado não passa ninguém pelo trecho da rodovia, que parece uma estrada fantasma desde que a ponte sobre o Rio Aguapeí está com problemas de estrutura.

A obra para refazer a ponte foi estimada em R$ 14,5 milhões. O tempo previsto é de oito meses, mas as datas de início e fim ficaram indefinidas.

Uma alternativa durante a interdição da ponte sobre o Rio Aguapeí é passar por outro município: Piacatu (SP).

O caminhoneiro Milton Fagundes trabalha há 15 anos e contou que para ir de Bauru para Junqueirópolis, com o desvio de rota obrigatório, a viagem fica mais longa.

“Isso atrasa a gente, dá mais horas de viagem, o combustível gasta mais e atrapalha a vida da gente. Se a ponte estivesse pronta seria rápido”, afirma o motorista.

Mas o prejuízo da interdição vai além da estrada. No comércio da Maria do Socorro Santos, que há 30 anos trabalha em barraca às margens da pista, o movimento caiu desde quando a ponte ficou interditada. A clientela dela agora tem que desviar a rota.

“Fico triste porque poderia arrumar logo a ponte para o pessoal voltar a passar. Os caminhoneiros reclamam que têm de desviar. O movimento caiu 70%. Criei meus filhos aqui e depois que a ponte ficou interditada, não tem dinheiro para pagar as contas”, afirma.

O caminhoneiro Nilson Frônio mora na cidade e contou vários comerciantes sofrem com a falta de clientes. “Já desativaram borracharia, posto de combustíveis, restaurante, loja de calçados, hotel e as pessoas estão desempregadas”, afirma.

O caminhoneiro Paulo Roberto Ciampe diz que o trajeto que ele faz aumenta em meia hora. “Não tem o que fazer aqui, acabou o dinheiro, tem funcionário para pagar, o governo diz que vem arrumar a ponte e não vem”, diz.

Segundo o Departamento de Estradas e Rodagens (DER), a obra não começou porque o processo de licitação está parado. Uma das empresas que está participando da disputa entrou na Justiça alegando irregularidades no processo.

O DER disse que aguarda decisão judicial para tocar a licitação – isso sem data prevista. Quando uma empresa for escolhida, ela terá oito meses pra fazer a ponte.

(Fonte: G1 – São José do Rio Preto e Araçatuba)

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