Sem poder contar com a receita dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, concedidos à iniciativa privada, a Infraero promoveu um forte ajuste em sua política de preços nas licitações de espaços comerciais
Empresa faz forte ajuste para compensar a perda de receita dos aeroportos privatizados
Sem poder contar com a receita dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, concedidos à iniciativa privada, a Infraero promoveu um forte ajuste em sua política de preços nas licitações de espaços comerciais, publicitários, restaurantes, hangares, e estacionamentos.
Ao licitar as áreas após o vencimento de contratos antigos, a estatal conseguiu um aumento médio de 80% no valor pago pelas empresas para explorar estes pontos comerciais. Em alguns casos, as companhias que já ocupavam os espaços se dispuseram a pagar mais do que o triplo do contrato anterior.
No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o Citibank aceitou pagar R$ 390 mil por mês para utilizar um espaço publicitário, 127% a mais do que o preço inicial, de R$ 171,8 mil. A Cacau Show fez uma oferta de R$ 60,3 mil, o dobro do valor mínimo proposto.