Depois de arrematar na segunda-feira o direito de explorá-lo, 2,6 bilhões de dólares.
O grupo argentino Corporación América pretende transformar o aeroporto de Brasília em um entroncamento internacional do transporte aéreo, depois de arrematar na segunda-feira o direito de explorá-lo, 2,6 bilhões de dólares.
O aeroporto de Brasília foi um dos três a serem terceirizados em leilão pelo governo, que pretende assim melhorar a administração desses locais para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 no Rio. Os leilões – que incluíram também os aeroportos paulistas de Guarulhos e Viracopos – renderam cerca de 14 bilhões de dólares aos cofres públicos.
A Corporación América e a construtora brasileira Engevix ganharam o direito de explorar durante 25 anos o aeroporto de Brasília.
“Vemos Brasília como um aeroporto que tem muito para crescer. Deveria ser um polo não só nacional como internacional. Tem 13 por cento de tráfego internacional, e deveria ter 80 por cento”, disse à Reuters o diretor do grupo para a América Latina, Ezequiel Barrenechea. “Achamos que Brasília tem de ser a Washington da América Latina. Essa é a nossa visão.”
O grupo argentino e a Engevix já haviam vencido em 2011 a concorrência para a construção de um aeroporto em Natal, que também será uma das sedes da Copa. Foi a primeira vez que o governo de Dilma Rousseff abriu as portas para o capital privado no setor aeroportuário, crucial para o crescimento do país.