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Governo promete verba e hospital de Alta Floresta não deve parar atendimentos

Essa semana deverá iniciar o processo de licitação para concluir as obras do hospital, que são a construção de parte da maternidade, enfermaria de pós operatório e UTI com 10 leitos.

 

 

A prefeita Maria Izaura esteve reunida, esta noite, com o secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, e obteve a promessa que serão repassados cerca R$ 400 mil para o hospital municipal. Desde janeiro deixaram de ser enviados cerca de R$ 100 mil. A prefeita disse, ao Só Notícias, que o valor será dividido em duas parcelas. A primeira deve sair na próxima semana e, a segunda, em 30 dias. A partir do próximo mês o secretário também se comprometeu em rever o valor do repasse que pode ser maior.

 

Com esta previsão do governo, a prefeitura não deve mais suspender cirurgias eletivas, fornecimento de passagens e de transportes de pacientes para tratamento médico em outros centros, com exceção dos casos de urgências e emergências, a partir do dia 1º de maio, como foi anunciado, em primeira mão, por Só Notícias, devido a crise financeira na saúde. Porém, ela foi clara ao garantir que a suspensão de parte dos atendimento vai ocorrer caso os recursos não sejam repassados. “A promessa da suspensão será mantida até comerçarmos a receber o recurso, pois já estamos com dívidas e precisamos dar uma segurada nas despesas”, afirmou.

 

Também ficou definido durante a reunião que em 60 dias o Estado deverá assumir o hospital, que atende moradores de Alta Floresta e região. “Assim que concluir a estadualização do hospital de Várzea Grande e de Rondonópolis, o próximo será de Alta Floresta”, disse Maria Izaura. Ainda essa semana deverá iniciar o processo de licitação para concluir as obras do hospital, que são a construção de parte da maternidade, enfermaria de pós operatório e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com 10 leitos.

 

Conforme Só Notícias já informou, desde 2006 diversos alertas foram feitos a Secretaria Estadual, apontando que o município estava com problemas para manter o funcionamento do hospital. De acordo com o diretor da unidade, José Marcos, Henry reconheceu que o hospital tem um custo operacional menor do que outros hospitais públicos do mesmo porte. Porém, os repasses não são suficientes.

 

Até o final do mês de março, foram atendidos 30.240 pacientes, sendo 17.783 em procedimentos e atos médicos ambulatoriais/emergenciais e 12.457 em exames hospitalares. De acordo com a assessoria, “somente o pronto socorro recebeu neste período 5.265 pessoas, sendo o maior atendimento no mês de janeiro. O relatório também mostra que nestes três meses foram servidas 36.897 alimentações e dietas aos pacientes do Albert Sabin”.

 

(Fonte: Só Noticias)

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