O governo do Distrito Federal e a construtora Delta negaram que o governador Agnelo Queiroz tenha intercedido para beneficiar a empresa, suspeita de ligação com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
O governo do Distrito Federal e a construtora Delta negaram que o governador Agnelo Queiroz (PT) tenha intercedido para beneficiar a empresa, suspeita de ligação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O Estado mostrou anteontem que Agnelo, em ofício encaminhado em dezembro de 2010 ao então governador do DF Rogério Rosso, pediu a prorrogação de todos os contratos essenciais. A prorrogação acabou beneficiando a Delta, por ser uma das empresas que detinham contratos com o governo do DF.
“O documento a que a matéria faz referência foi um documento oficial e transparente em que o governador eleito, Agnelo Queiroz, na sua função dentro do governo de transição, pediu à gestão que estava à frente do Governo do Distrito Federal à época que mantivesse a normalidade dos serviços públicos essenciais à população”, afirmou o governo em nota. “O documento de forma alguma pedia favorecimento a qualquer empresa.”