A Saned e José Francisco foram condenados a ressarcirem os cofres públicos e o ex-presidente da autarquia foi sentenciado a seis anos de prisão em regime semiaberto. O gestor da Fundação Florestan Fernandes recorreu da decisão.
Absolvido nessa ação, Gilson enfrenta outro processo na Justiça que culminou na paralisação de movimentação bancária. Em 2000, sem conseguir a reeleição, o socialista deixou a Prefeitura com deficit de R$ 26 milhões.
Naquele ano, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe o aumento de dívida no poder público, acabara de vigorar e a gestão de Gilson foi contestada judicialmente. O político reclamou que houve recolhimento indevido do governo do Estado e da União em repasses ao município. Como essa retenção não estava prevista no Orçamento, o caixa do Paço encerrou o ano no vermelho. O MP não acolheu a justificativa e pediu ressarcimento e estipulou multa de R$ 630 mil.
A advogada e filha do vice-prefeito, Luciana Menezes, disse que o político vai provar inocência. Gilson não retornou os telefonemas da equipe do Diário.
(Fonte: Diario do Grande ABC)