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GDF quer comprar 1,5 tonelada de carne para ‘tratamento cordial a convidados’ do vice-governador

Executivo local abriu licitação de R$ 147 mil para compra de 223 tipos de alimentos. Entre itens estão carnes nobres, amêndoas e damascos turcos.

O Governo do Distrito Federal anunciou uma licitação para a compra de 223 tipos de alimentos para a vice-governadoria do DF. A compra, estimada em R$ 147 mil, prevê a aquisição de itens como amêndoas, queijos e damascos. A lista também inclui a aquisição de 1,5 tonelada de carne.

Segundo o GDF, o objetivo é “garantir tratamento cordial a convidados” da residência oficial e do gabinete do vice-governador, Paco Britto (Avante). A licitação prevê que os produtos sejam suficientes para 12 meses, uma média de R$ 12,25 mil por mês com alimentos.

Acionado pela reportagem, o Governo do DF informou que os materiais serão utilizados em eventos oficiais e que o valor da licitação “refere-se apenas a uma estimativa de gastos e só será aplicado em caso de necessidade”.

Ainda segundo o Executivo local, “o mesmo se aplica aos ingredientes especificados”

Itens de luxo
O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial do DF na quarta-feira (30). A apresentação de propostas está prevista para o próximo dia 12 de novembro, às 9h30.

Entre a 1,5 tonelada de carne prevista no edital, 400 quilos devem ser de “primeira qualidade”, como:

Filé mignon
Picanha
Alcatra
Patinho

A lista de compras da vice-governadoria inclui ainda a compra de alimentos como:

22 kg de queijo gorgonzola
16 kg de queijo brie
11 kg de cuscuz marroquino
Nozes sem casca
Damascos turcos
Amêndoas de primeira qualidade
Além dos produtos de “primeira qualidade”, a licitação também prevê a compra de diversos legumes e futas in natura – aqueles vendidos como foram obtidos da natureza.

Justificativa
Ao justificar a necessidade da licitação, o GDF afirma que na residência oficial e no gabinete de Paco Britto “são levadas a efeito atividades voltadas para o exercício da função de vice-governador (despachos, reuniões de caráter laboral, etc), bem como são recepcionadas autoridades, nacionais e internacionais, em agendas de relevante interesse público”.

Ainda segundo o governo local, “o exercício de tais atividades, em quaisquer desses locais, desenvolve-se por meio de compromissos oficiais de agendas que se prolongam no tempo, inclusive em horários de refeições”.

Por isso, alega o GDF, a compra dos alimentos é “indispensável”. Para o Executivo local, a compra traz benefício como o “melhor aproveitamento dos eventos e agendas, uma vez que não haverá interrupção dos trabalhos quando estes se estenderem além do horário, seja no período do almoço, seja após expediente”.

(Fonte: G1 – Distrito Federal)

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