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Funcionárias da Fesc são exoneradas após conversa ser postada na internet


Áudio sugeria suposto favorecimento em licitações, em São Carlos.
Presidente disse que investigação aponta que acerto não foi feito.

Três funcionárias da Fundação Educacional São Carlos (Fesc) foram exoneradas nesta terça-feira (27) depois que uma conversa de duas delas foi gravada por outra servidora e postada na internet. O áudio sugeria um suposto favorecimento de empresas em licitações de obras. Uma envolvida negou a acusação e a outra não quis comentar o caso. A funcionária que gravou disse não saber o motivo de sua exoneração.

A demissão das três funcionárias foi publicada nesta terça no Diário Oficial. Adriana Zaboto, que ocupava o cargo de diretora administrativa da Fesc há pouco mais de um mês, foi uma delas.

A conversa gravada durante uma festa foi publicada em um site de notícias na internet. No áudio, duas funcionárias falavam de licitações de obras da Fesc e Adriana teria dito que iria favorecer a empresa do próprio filho neste processo.

A ex-diretora nega as acusações e, segunda ela, a conversa era pra descobrir se havia fraudes na fundação e não pra favorecer a empresa da família. “Nesse áudio diz que eu favoreço a empresa do meu filho, que está inativa há mais de um ano. O áudio foi editado de uma maneira em que eu assumo e a Célia também que há problemas nas licitações, nos processos, há favorecimento. Não houve nada disso. Não existe favorecimento nenhum. Nem eu e nem a Célia temos nenhuma participação ilícita na Fesc”, disse.

Investigação
O presidente da Fesc, Ney Vilela, diz que não recebeu nenhuma denúncia e ficou surpreso com o conteúdo da conversa divulgada. “As investigações já estão bastante adiantadas. Eu precisei afastar as três para que eu tivesse certeza que nenhum documento fosse mexido, nenhuma situação fosse alterada. Felizmente, esse tipo de acerto, que a gente ouve na conversa, não se realizou. Essa é a situação nesse momento. Pode acontecer alguma surpresa, mas eu creio que não”, afirmou.

Célia, a outra funcionária envolvida na conversa com a ex-diretora, foi procurada pela reportagem do Jornal da EPTV, mas não quis comentar o assunto. Já a terceira servidora, que teria gravado o áudio, apenas disse por telefone que não sabe porque foi exonerada. A assessoria da prefeitura respondeu que não tem obrigação de divulgar o motivo da exoneração.

(Fonte: G1)

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