Mas a licitação foi suspensa após ser contestada pela Beechcraft. Uma nova licitação foi realizada e vencida novamente pelas duas companhias.
O novo protesto é o capítulo mais recente de uma saga sobre a aquisição de equipamento militar envolvida com política. Representantes brasileiros expressaram desânimo quando o primeiro contrato foi suspenso, e consequências políticas do caso também surgiram na campanha eleitoral presidencial dos EUA.
Ontem, Gulick disse que a escolha da Sierra Nevada e da Embraer envolveu um novo “time de avaliação, conselheiros internos e externos e uma nova autoridade para seleção”.
Agora, o órgão do governo americano que supervisiona compras federais questionadas tem até 100 dias para decidir sobre o assunto.
A Beechcraft saiu de um processo de concordata no mês passado. A fabricante disse em um comunicado que a decisão da Força Aérea dos EUA coloca 1,4 mil empregos em risco no Estado do Kansas.
Na sexta-feira, Embraer e Sierra Nevada disseram que o Super Tucano será montado em Jacksonville, na Flórida – o que garantiria a manutenção de outros 1,4 mil empregos nos EUA. A Sierra Nevada tem 2,5 mil funcionários e a Embraer, 1,2 mil, só nos EUA. / REUTERS
(Fonte: Estadão)