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Figueiredo: devem ser feitos ajustes no leilão do TAV

De acordo com o presidente da EPL, o edital diz que o vencedor da licitação deve entrar com tecnologia homologada, mas permite que use uma tecnologia futura mais moderna.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse nesta segunda-feira que devem ser feitos alguns ajustes nas condições do leilão do trem de alta velocidade (TAV), que ligará Campinas, São Paulo e Rio. Entre os pontos que deverão ser alterados, estão a alavancagem e a taxa interna de retorno (TIR). A ideia da EPL é elevar a alavancagem dos atuais 70% para 80%, acompanhando o porcentual indicado para os demais projetos de ferrovias. “Também queremos aumentar a TIR”, disse, sem revelar qual o novo patamar. Ainda assim, ele disse considerar que 7% a 7,5% é “um bom patamar”.

 

Figueiredo afirmou também que a EPL deve explicar melhor questões relacionadas ao uso da tecnologia. De acordo com o presidente da EPL, o edital diz que o vencedor da licitação deve entrar com tecnologia homologada, mas permite que use uma tecnologia futura mais moderna. Interessados no projeto questionam com qual tecnologia a proposta deveria ser feita, disse, esclarecendo que o projeto devera ser realizado com a tecnologia atualmente homologada, “Porque há o risco de a mais moderna não ser homologada”, acrescentou. Figueiredo afirmou que as mudanças previstas não devem implicar em mudança no cronograma. A EPL prevê lançar o edital do TAV em agosto e realizar o leilão em setembro.

 

Outras mudanças

 

O presidente da EPL reiterou que, também para os projetos ferroviários, se avalia a possibilidade de elevação da TIR. “Essas coisas têm uma lógica, são os riscos envolvidos no projeto, ferrovia tem mais risco que rodovia, o TAV tem mais risco que ferrovia, tem de ter uma coerência”, disse, dizendo que as mudanças devem ser anunciadas o mais breve possível. Durante apresentação no Encontro Econômico Brasil-Alemanha 2013, Figueiredo disse que a estatal segue com a intenção de lançar os primeiros editais de ferrovias em julho e realizar os leilões da primeira etapa do programa de investimentos até dezembro.

 

 

Por: Luciana Collet

(FOnte: Estadão)

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