“Isso significa que as empresas eram pré-selecionadas e podiam combinar entre si quem ia ganhar as licitações em cada contrato”, concluiu o deputado Izalci (PSDB-DF).
O engenheiro Marcos José Pessoa de Resende, gerente responsável pela construção de unidades de produção da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, disse à CPI da Petrobras que as empresas que iam disputar cada um dos contratos eram previamente selecionadas pela área de engenharia da estatal.
As concorrentes para cada um dos contratos da refinaria, segundo ele, eram definidas em documentos internos chamados Documento Interno do Sistema Petrobras (DIP). Conforme Resende, esses nomes eram definidos pelos gerentes-executivos das áreas de Abastecimento e Serviços, respectivamente, Venina Velosa e Pedro Barusco, bem como pelo então gerente geral da refinaria, Glauco Legatti – acusado pelo engenheiro Shinko Nakandakari de ter recebido 400 mil reais em propina.
“O senhor tem informações de que Legatti recebeu propina?”, perguntou o deputado Altineu Côrtes (PR-RJ). “Já trabalhei com ele em dois projetos e nunca ouvi falar disso”, respondeu o engenheiro.
“Isso significa que as empresas eram pré-selecionadas e podiam combinar entre si quem ia ganhar as licitações em cada contrato”, concluiu o deputado Izalci (PSDB-DF).
(Fonte: Jornal do Brasil)