Segundo o Censo Agropecuário de 2006, os estabelecimentos da agricultura familiar representam 84% dos estabelecimentos agrícolas no Brasil, mas o segmento responde por apenas 38% do valor da produção nacional.
O presidente da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá, Adilson Riberio, comemorou a iniciativa. Para ele, essa política vai garantir mercado para a safra da agricultura familiar.
“Para a gente, isso é um grande avanço para o produtor, porque na realidade é uma política que nunca se teve para a agricultura familiar. Na verdade, a gente sofreu muito aqui com essa questão de produzir e não ter a quem vender. Ou produzir e ter que passar por um custo muito baixo para um atravessador que, no resultado final, é quem ganhava o resultado que o produtor poderia ter.”
O projeto determina a suspensão do percentual mínimo de compra em caso de fornecimento irregular ou não cumprimento das condições sanitárias adequadas.
O texto que beneficia a produção da agricultura familiar nas compras do governo ainda deve ser votado nas Comissões de Agricultura; de Trabalho; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça.
Por: Karla Alessandra
(Fonte: Câmara dos Deputados)