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Em ‘defesa relâmpago’, advogado de ex-ministro diz que denúncia é ‘falida’

Também responde a pelo menos mais dois processos por improbidade administrativa e é acusado de fraudar licitação de R$ 20 milhões em recursos federais

 

Contraditório. Utilizando apenas 24 minutos da uma hora a que tinha direito, advogado do ex-titular dos Transportes Anderson Adauto afirma que Procuradoria-Geral da República não conseguiu comprovar a lavagem de dinheiro nos repasses do valerioduto

Tentativas de transferir responsabilidades e de desqualificar o crime de lavagem de dinheiro tomaram conta, ontem, das sustentações orais dos advogados de réus do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. A defesa do ex-ministro Anderson Adauto, que foi acusado de comprar o apoio de deputados do PTB, disse que a denúncia do Ministério Público Federal contra seu cliente não deve dar em nada: “O decreto de falência desta denúncia veio com as alegações finais”, disse Roberto Garcia Lopes Pagliuso.

No mais rápido pronunciamento das defesas no Supremo – usou apenas 24 minutos da 1 hora a que tinha direito -, Pagliuso lembrou que a procuradoria acusou Adauto, ex-ministro dos Transportes de Lula, de ter dado dinheiro aos ex-deputados Romeu Queiroz (ex-PTB) e Roberto Jefferson, atual presidente petebista e delator do mensalão, mas negou compra de votos no Congresso.

O Ministério Público sustentou que o ex-ministro, à época filiado ao extinto PL, trabalhou para acabar com o rompimento político entre PT e PTB. “Essa suposição não está demonstrada em lugar nenhum”, rebateu o defensor. “Não houve nenhuma intervenção de Anderson Adauto para recompor a relação desses partidos”, completou, ao ressaltar que o ex-ministro não tinha trânsito na cúpula das duas legendas.

Segundo ele, Adauto não teve contato com Jefferson. O advogado, porém, disse que o ex-ministro teve relação com Queiroz, que, de acordo com a defesa, procurou Adauto com um pedido para “fechar as contas de campanha”. O ex-ministro sugeriu que Queiroz procurasse o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, disse o advogado. Ou seja, para a defesa, a conversa entre os dois foi só “um conselho”, não uma compra de apoio político.

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