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Em carta, vice de Campinas diz que foi ‘injustiçado’

O vice-prefeito de Campinas, divulgou nesta segunda-feira uma carta aberta para negar participação num suposto esquema de corrupção denunciado pelo Ministério Público.

 

 

O vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), divulgou nesta segunda-feira uma carta aberta para negar participação num suposto esquema de corrupção denunciado pelo Ministério Público.
Prefeito de Campinas compara investigações com fascismo

 

No início deste mês, a promotoria denunciou 22 pessoas por formação de quadrilha. Vilagra é um dos acusados de direcionar licitações da Sanasa (empresa mista de saneamento da cidade) em troca de propinas.

 

Na carta, ele diz que as denúncias não têm procedência e afirma se sentir “injustiçado” e “perplexo”.

 

“Sou uma pessoa íntegra e nunca me envolvi em nenhum ilícito em toda minha carreira profissional e política”, diz.

 

Durante um período, o vice teria assumido a cobrança de propinas, conforme depoimento do ex-presidente da Sanasa, Luiz Castrillon de Aquino –que revelou em delação premiada o esquema do qual também diz ter participado.

 

Dois empresários também chegaram a relatar a entrega de R$ 20 mil e duas garrafas de vinho a Vilagra. Em depoimento aos promotores, ele negou ter recebido qualquer presente, mas confirmou que houve a proposta, já que o partido tinha dívidas de campanha e Vilagra ajudava a sanar o problema.

 

Sobre R$ 60 mil encontrados em sua casa no dia 20 de maio, quando foi decretada sua prisão temporária, Vilagra afirmou que eram resultado da venda de dois carros para pagamento de multas eleitorais.

 

Ele chegou a ser preso no final de maio por um dia. Vilagra também teve a prisão preventiva decretada em 10 de junho, mas conseguiu revogar a medida antes de ser preso.
Na nota divulgada nesta segunda, disse ainda que teve “a honra de ser um dos fundadores do PT” em Campinas. “Em 1983 fui perseguido político, tive meus direitos cassados e fui afastado da Petrobrás”, segue.

 

Apesar de ter ocupado posições importantes no movimento sindical e na administração local, Vilagra afirma que nunca almejou cargos eletivos.

 

“É nesse contexto que fui injustiçado, envolvido em uma espiral de falsas denúncias que faço questão de refutar publicamente”, diz o texto. O vice afirma ainda que recomendou ao prefeito o afastamento de todos os citados no processo.

 

“Nunca negociei nem tomei parte em nenhum contrato da Sanasa investigado ou não pela justiça. Nunca recebi nenhum centavo desses fornecedores e tenho evolução patrimonial condizente com meus rendimentos”, afirma.

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