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Em Brasília, prefeito libera recursos para obras da Estação de Secagem de Lodo

O prefeito Marcelo Barbieri reuniu-se nessa quinta-feira (24) com o Diretor de Água e Esgoto da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.

O prefeito Marcelo Barbieri reuniu-se nessa quinta-feira (24) com o Diretor de Água e Esgoto da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Márcio Galvão Fonseca, para tratar da liberação de recursos para as obras da Estação de Secagem de Lodo. Cerca de R$ 500 mil serão repassados pelo Ministério das Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal, para pagamento da primeira parcela do contrato de aquisição dos equipamentos de secagem.

 

A obra, que está sendo realizada com recursos do PAC 1 (Programa de Aceleracao do Crescimento), teve início em 2007 mas foi interrompida duas vezes. A primeira empresa abandonou a obra e a segunda teve que ser substituída com nova licitação pois não cumpriu o cronograma. Vamos concluir essa obra, que hoje está indo muito bem, afirmou o prefeito Marcelo.

 

O superintendente do Daae, Guilherme Soares, acredita que dentro de 90 dias a Estação de Secagem de Lodo estará pronta para entrar em funcionamento. Segundo Soares, a aquisição dos equipamentos está dentro do cronograma. O prédio administrativo também está em fase de acabamento. O investimento é de R$ 5,5 milhões. Deste total, R$ 2,5 milhões são destinados às obras civis e o restante aos equipamentos.

 

O prefeito também lembrou que a Estação fará de Araraquara a cidade pioneira no país no serviço de secagem do lodo. Essa obra é um investimento na qualidade de vida dos moradores de Araraquara e traz grandes benefícios ambientais, destacou.

 

Detalhes técnicos

 

De acordo com o superintendente do Daae, uma draga sugará o lodo da lagoa da ETE, localizada a poucos metros da usina. O processo de secagem da parte sólida do resíduo permitirá que sua parte líquida, depois de tratada, seja lançada no efluente da ETE, o Ribeirão das Cruzes, sem prejuízo ao meio ambiente.  A implantação desse sistema resultará em uma maior eficiência em termos de remoção de carga orgânica, atingindo metas de eficiência superiores ao padrão atual de 80% do sistema. Prevê a implantação do sistema de remoção e desaguamento do lodo que se encontra depositado no fundo da lagoa de sedimentação por meio de dragagem, ou sucção.

 

O sistema inédito de sucção do lodo é composto por uma draga flutuante que permite deslocamentos para diferentes regiões da lagoa, possibilitando um descarte contínuo para a disposição e secagem do material. O tratamento terá adensamento, desaguamento e secagem térmica do lodo. A vantagem da secagem térmica, em aproximadamente 380º C, é a produção de material granulado e desinfetado e sua viabilidade para uso da agricultura ou como combustível para queima no secador, tornando-o auto-sustentável.

(Fonte: Prefeitura Municipal de Araraquara)

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