Raposa não fará parceria nos moldes da do rival com a Arena. Independência, mas aposta no projeto do sócio-torcedor
Em uma reunião com cerca de três horas de duração, nesta quinta-feira, Cruzeiro e Minas Arena, o consórcio responsável pela administração do Mineirão, discutiram as possibilidades de exploração do estádio e o pontos de um futuro contrato entre o clube e a empresa. Nada parecido com acerto feito entre Atlético-MG e Arena Independência, em que o clube alvinegro será parceiro comercial no estádio.
O presidente do Cruzeiro Gilvan de Pinho Tavares não entrou em detalhes sobre os termos desse contrato, que ainda será mais bem discutido entre o clube e representantes da empresa. No entanto, garantiu que será melhor do que poderia ser um acordo no Independência.
– Esse contrato que nós começamos a estudar hoje (quinta-feira) com a Minas Arena, não tenha dúvida, vai ser muito mais lucrativo para o Cruzeiro do que será ou seria o contrato com o Independência. Não se pode comparar os dois estádios.
A principal aposta do dirigente celeste é o sucesso que o programa de sócio do futebol poderá atingir no novo estádio. Pelos seus cálculos, o número de sócios da Raposa poderá até ultrapassar 100 mil.
As possibilidades de exploração do Cruzeiro no Mineirão não foram explicitadas pelo mandatário da Raposa. Diante da inevitável comparação com o acordo firmado pelo Atlético-MG, ele cutucou o rival e disse que um acordo, tal como foi feito pelo time alvinegro, não serviria para o “perfil do Cruzeiro”. Uma parceria na exploração comercial do Mineirão, como será feita entre Galo e Arena Indepêndencia, foi de pronto descartada por Gilvan.