Término da primeira parte das obras foi adiado três vezes. Prefeitura destaca que edital da nova etapa estará disponível a partir desta quarta (14) e as empresas interessadas deverão enviar as propostas até 17 de julho. Orçamento previsto é de R$ 52 milhões.
Depois de adiar pela terceira vez o prazo de conclusão das obras da primeira fase da reforma do Centro de Convivência Cultural, a prefeitura de Campinas (SP) publicou, nesta terça-feira (13), aviso de licitação da 2ª fase, que prevê a requalificação da luminotécnica, acústica, áudio e vídeo, instalações elétricas e cenotecnia do espaço.
Segundo a administração, o edital estará disponível a partir desta quarta-feira (14), no portal de licitações e as empresas interessadas terão até o dia 17 de julho para envio dos envelopes com as propostas. O orçamento previsto é de R$ 52 milhões e o prazo das obras dessa 2ª fase será de 12 meses.
Assim como a conclusão da primeira etapa, o lançamento do edital da 2ª fase sofreu adiamentos – chegou a ser previsto para dezembro de 2022, e depois março e abril de 2023.
1ª fase acaba em agosto
Segundo a Secretaria de Infraestrutura, a nova previsão para fim das obras da primeira fase é agosto deste ano. Anteriormente, a pasta havia previsto a finalização dos trabalhos até o fim de maio, mas o novo adiamento foi necessário devido ao processo de impermeabilização das estruturas externas.
Inicialmente, a administração municipal previa o encerramento das obras em dezembro de 2022, mas, por conta de problemas atrelados ao processo de impermeabilização, estipulou março como novo prazo. Como ele também não foi suficiente, houve um segundo adiamento até maio. No entanto, o serviço não pôde ser concluído dentro do prazo.
Atualmente, 90% das obras da primeira fase estão concluídas. Apesar dos atrasos, a Secretaria de Infraestrutura mantém o prazo de entrega final para o fim de 2024.
Impermeabilização externa
Em fevereiro, o titular da pasta, Carlos José Barreiro, afirmou à reportagem que a impermeabilização é o “processo mais importante” nesta parte da reforma porque foram justamente as infiltrações após chuvas que resultaram na interdição da área de lazer e cultura. O Centro de Convivência está fechado desde 2011.
Na ocasião, ele explicou que a empresa contratada teve dificuldades de adquirir o produto polimetilmetacrilato (PPMA), que será usado no teatro de arena, e a pasta aguardava condições climáticas adequadas para aplicação durante a segunda quinzena de março, o que não ocorreu. O uso do material, segundo Barreiro, é a solução técnica mais adequada e há destaque para a durabilidade.
Os espaços onde serão aplicados o PPMA, informou a Secretaria de Infraestrutura, já contam com uma película acrílica para garantir proteção e evitar perdas dos trabalhos realizados.
As obras foram iniciadas em outubro de 2020 após um impasse que começou em 2013, quando o Executivo anunciou que a área seria reformada. Desde então, houve sucessivos atrasos no anúncio das obras, além de suspensão da primeira licitação após questionamentos técnicos por empresas.
A reforma tinha primeira fase orçada inicialmente em R$ 17 milhões, contudo, em junho do ano passado houve um reajuste de R$ 5,6 milhões. Clique aqui e confira os detalhes da alta no valor.
(Fonte: G1)