A fundação, que tem caráter religioso, venceu licitação em novembro e seria contratada por R$ 3,6 milhões anuais para produzir, editar e distribuir programas.
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Conselho Nacional de Justiça, cancelou a contratação da Fundação José de Paiva Netto, vinculada à LBV (Legião da Boa Vontade), que prestaria serviços de rádio e TV ao CNJ.
A fundação, que tem caráter religioso, venceu licitação em novembro e seria contratada por R$ 3,6 milhões anuais para produzir, editar e distribuir programas.
O conselho não vai mais terceirizar os serviços. Sob a alegação de interesse público e economicidade, fará convênio com o Supremo Tribunal Federal para usar a estrutura já instalada da TV Justiça.
A decisão foi tomada dias após a Folha ter pedido informações ao CNJ sobre a contratação da LBV. Na última quinta-feira, o “Diário Oficial da União” publicou o cancelamento, e o diretor-geral do CNJ, Miguel Augusto de Campos, enviou ofício à fundação avisando sobre a revogação.
Esta é a segunda tentativa do CNJ de corrigir os rumos e reduzir gastos em serviços terceirizados de comunicação.