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Central de monitoramento vai desviar ônibus de alagamentos em SP

A central será implantada por uma empresa escolhida por licitação, após a realização de uma audiência pública na próxima semana.

A Prefeitura de São Paulo prepara a criação de uma nova central para unificar o monitoramento do tráfego e do transporte público da cidade.

 

Isso pode possibilitar, por exemplo, que ônibus sejam desviados de alagamentos ou outras interdições de trânsito inesperadas na cidade.

 

Hoje, o controle do tráfego e da circulação dos ônibus é feito de forma isolada por duas empresas municipais, a CET, que cuida do trânsito, e a SPTrans, responsável pelo transporte coletivo.

 

Segundo a Secretaria Municipal dos Transportes, a integração será possível a partir da implantação de um programa que possibilite o compartilhamento das informações da Central de Operações da SPTrans com todas as centrais da CET (como de operações, semáforos e câmeras instaladas na cidade).

 

Hoje os técnicos que monitoram os ônibus só recebem informações levantadas pela CET, como panes em semáforos ou alagamentos, por meio de telefonemas ou e-mails.

 

Ocorrências de ônibus quebrados que bloqueiam vias também não são informadas à CET em tempo real.

 

Com a nova plataforma, segundo a prefeitura, as duas empresas vão compartilhar essas e outras informações em uma única tela.

 

O equipamento também ajudará na produção de estatísticas, pois deverá cruzar informações das duas áreas.

 

A central será implantada por uma empresa escolhida por licitação, após a realização de uma audiência pública na próxima semana.

 

A secretaria disse que o “projeto está sendo estruturado”, por isso não informou estimativa de valores e prazos.

 

FAROL E RADAR

 

Outras duas licitações estão sendo elaboradas pela secretaria para modernizar a rede de semáforos e de radares.

 

Hoje será apresentado o plano para os semáforos, que causaram o primeiro atrito de Fernando Haddad (PT) com o antecessor Gilberto Kassab (PSD) -ele disse ter herdado uma rede “precária”.

 

Foram anunciados R$ 100 milhões para a manutenção emergencial dos equipamentos, mas no mês passado o prefeito disse que a modernização não custaria menos de R$ 500 milhões.

 

A licitação vai contratar uma única empresa e mudar o esquema atual, em que a CET compra peças e uma empresa faz a manutenção.

 

Outra audiência, na semana que vem, dará as diretrizes para contratar empresas especializadas em radares.

 

Os atuais contratos começam a vencer em agosto. A CET afirma que o termo de referência ainda está sendo elaborado, por isso não poderia informar “quantidades de equipamentos que serão alocadas” nem os valores.

 

Por: ANDRÉ MONTEIRO
(Fonte: Folha SP)

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