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Câmara reprova projeto sobre custeio de gastos extras em Uberlândia

Com 12 votos favoráveis, proposta foi reprovada em segunda votação.
Verba indenizatória deve continuar sendo utilizada sem licitação em 2017.

O projeto que prevê a alteração da forma de custeio dos gastos extras dos vereadores de Uberlândiafoi reprovado nesta segunda-feira (10) pela Câmara Municipal. A proposta, que havia sido aprovada em primeira discussão na última sexta-feira (7), obteve neste segundo turno de votação, 12 fotos favoráveis, oito abstenções e três ausências. Para que o projeto fosse aprovado, era necessária que a maioria absoluta dos 27 vereadores votasse a favor da matéria.

O projeto, apresentado pela mesa diretora, previa que dos R$ 10 mil destinados à verba indenizatória, 35% fossem licitados para gastos com material de escritório, informática, combustíveis e manutenção de veículos. A parte maior, 65%, sem licitação, deveria ser gasta com material publicitário do trabalho dos vereadores. Com a reprovação, no próximo ano, continuará a ser utilizado o mesmo modelo atual, em que o valor total de gastos é justificado através de notas de gastos das atividades de cada vereador.

Durante a votação, o vereador Adriano Zago (PMDB), apresentou uma emenda que previa a licitação para 100% da verba indenizatória. Mas a proposta também foi reprovada, por 13 votos a 7. “Lamento a votação, a rejeição da emenda. Nós não entendemos porquê os outros vereadores não acordaram que 100% dos seus gastos sejam licitados pela Câmara Municipal”, disse Zago.

Confusão na primeira votação
Na última sexta-feira, discussão e agressão verbal foram registradas durante sessão na Câmara Municipal durante a primeira votação do projeto sobre o uso da verba indenizatória.

A confusão começou quando o vereador Luis Cláudio Galassi (PSDB) pediu para falar. Como ele estava sem gravata, algo que fere o decoro da Casa, o microfone não foi aberto por ordem do presidente da Câmara, Alexandre Nogueira (PSD). A partir disso, os ataques verbais começaram (Veja vídeo). O projeto apresentado acabou sendo aprovado em primeira discussão, com 15 votos a favor, um não de Celso Santos (PRP) e cinco abstenções.

(Fonte: G1)

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