A Veja publicou a denúncia de que um consórcio entre o PMDB e o PTB controlaria o Ministério da Agricultura para arrecadar dinheiro. Outra reportagem afirmou que o lobista Júlio Froés atuaria dentro da pasta preparando editais, analisando processos de licitação e cuidando dos interesses de empresas que concorriam a verbas. Ele teria ligações com Rossi e com o então secretário-executivo do ministério, Milton Ortolan, que pediu demissão em 6 de agosto.
No dia 16 de agosto, o Correio Braziliense publicou reportagem que afirmava que Rossi e um filho sempre eram vistos embarcando em um jato da empresa Ourofino Agronegócios. O ministro admitiu que pegou “carona” algumas vezes na aeronave, mas negou favorecimento à empresa. Contudo, a Comissão de Ética da Presidência anunciou que iria analisar a denúncia. No dia em que Rossi decidiu pedir demissão, o ex-chefe da comissão de licitação da pasta Israel Leonardo Batista afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que Fróes lhe entregou um envelope com dinheiro depois da assinatura de contrato milionário da pasta com uma empresa que o lobista representava. A Polícia Federal instaurou um inquérito para tratar o caso.
(Fonte: Terra)