A licitação para a compra dos 40 videogames chegou a ser lançada no último dia 14, mas segundo a pasta, o processo foi suspenso no dia 20 por problemas técnicos
Centros de Convivência, mantidos pela Sedest, ganharão equipamentos mais modernos; locais servem de apoio para que jovens não se envolvam em crimes ou com drogas
Para manter jovens e crianças longe das ruas, protegidos das drogas e da violência, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest) utiliza, em suas unidades de atendimento, abordagens cada vez mais modernas, que incluem o uso de videogames para desenvolver a cognição e o raciocino lógico dos jovens.
“A ideia é tornar as nossas unidades mais atrativas do que a rua, por isso desenvolvemos uma série de atividades pedagógicas, utilizando recursos de esporte, lazer, artes, dinamização, área ambiental”, explicou hoje o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Daniel Seidel à Agência Brasília.
Para isso, os espaços mantidos pela Sedest ganharão 40 kits de jogos eletrônicos, que se somarão às salas de informática, jogos de xadrez e outras atividades culturais e esportivas que promovem a integração entre os jovens no período contrário ao da escola.
Segundo o secretário, os novos equipamentos serão utilizados em 17 unidades dos Centros de Convivência (Cose) e em seis dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) também com o objetivo de evitar situações de vulnerabilidade social: drogas, criminalidade, violência doméstica e trabalho infantil.
Ainda de acordo com Daniel Seidel, os espaços contam atualmente com esse tipo de recurso, contudo os equipamentos em uso são de tecnologia ultrapassada, e fruto de doações da Polícia Federal -que recolhe os eletrônicos em operações de apreensão.
Atualmente, 2 mil crianças e adolescente de todo o Distrito Federal participam de atividades nas 23 unidades mantidas pela Sedest e são beneficiadas pela abordagem lúdica.
“Trabalharmos com o mais moderno para tornar o serviço atrativo para as crianças e adolescentes. Aprimoramos as nossas estratégias no campo preventivo, para protegê-las”, completou o secretário Daniel Seidel.
LICITAÇAO – A licitação para a compra dos 40 videogames chegou a ser lançada no último dia 14, mas segundo a pasta, o processo foi suspenso no dia 20 por problemas técnicos, já que o edital especificou a marca do equipamento, o que não é permitido por lei.
“Tão logo nossa equipe técnica corrija o erro formal nesse pregão, nós retomaremos a compra, para continuar garantindo o melhor atendimento às populações mais vulneráveis”, destacou o chefe da Sedest.
(Fonte: Gov DF)