Segundo Loureiro, em junho houve licitação para contratar uma empresa de segurança privada e reativar o sistema. A previsão é que ela comece a atuar em agosto.
Após o tiroteio que provocou a morte de duas pessoas no Fórum Criminal de São José dos Campos, advogados da cidade planejam um ato para protestar contra a falta de segurança no prédio.
O local não tem seguranças e os detectores de metal estão desligados há cinco anos. Os advogados querem que o fórum fique fechado até que ocorram mudanças.
Anteontem o local foi palco da morte do advogado José Aparecido Ferraz Barbosa, 62. Ele foi baleado por Sérgio Marcondes dos Santos, 50, réu num processo de violência doméstica em que Barbosa atuava.
O metalúrgico também atirou contra sua ex-companheira, que ficou ferida no braço, e em um policial. Ele acabou morto pela polícia.
“Foi preciso morrer alguém para chamar a atenção [para a falta de segurança]”, disse Júlio Rocha, presidente da seccional da OAB em São José dos Campos.
Esta não é a primeira vez que o fórum tem problemas de segurança. Em junho do ano passado, mais de 90 armas que haviam sido apreendidas foram roubadas dali.
O juiz José Loureiro Sobrinho, diretor do fórum, disse que pediu reforço na segurança a diversos órgãos após a invasão no ano passado, mas não foi atendido.