O advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), classifica de “invenção” a acusação de que seu cliente cometeu crime de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
O advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), classifica de “invenção” a acusação de que seu cliente cometeu crime de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
No próximo dia 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar Cunha e outros 37 réus no processo do mensalão, esquema, segundo a Procuradoria-Geral da República, de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio no Congresso ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Presidente da Câmara na época do mensalão, o petista é acusado de ter recebido R$ 50 mil do chamado “valerioduto” para favorecer uma das agências de Marcos Valério, a SMP&B, em um contrato de licitação da Casa.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Cunha também foi beneficiado por irregularidades no contrato, como desvios de recursos públicos repassados à agência.
Segundo Toron, os R$ 50 mil foram entregues a João Paulo Cunha pelo PT e utilizados pelo parlamentar para pagar pesquisas eleitorais.