De acordo com Campos, somente três sedes da Copa têm aeroportos adequados no momento: Rio de Janeiro (Galeão), Salvador e Recife, com taxa média de ocupação de até 71,3%. No Afonso Pena, em Curitiba, a situação é preocupante. Os outros oito aeroportos da Copa estão em estado crítico, operando acima da capacidade, com média de 187% de ocupação.
“Mesmo prontos, muitos terminais já estariam acima da capacidade em 2014?, disse Campos. Mascarenhas sustenta que a Copa deixou claros os gargalos da infraestrutura aérea. “Com o evento, ficou evidente a falta de estrutura e de planejamento.”
MOPs
Encarado como solução pela Infraero para lidar com o crescimento da demanda, o módulo operacional provisório será implantado em cinco aeroportos da Copa. Os MOPs já estão em funcionamento em Cumbica, Brasília e Viracopos.
Em Guarulhos, há a previsão de instalação de mais dois. Na capital federal, de mais um. Além deles, Cuiabá e Porto Alegre também devem receber um “puxadinho”.
A medida, no entanto, não deve solucionar o problema da demanda. “Ela alivia, é uma extensão da sala de embarque, mas o desembarque continuará saturado”, disse Mascarenhas.
“Com os módulos, se resolve um problema e cria-se outro, pois é preciso utilizar o pátio de aeronaves para deslocar os passageiros e ele também está cheio”, afirmou Campos.
por Gilberto Simon
(Fonte: Porto Imagem)