Em muitos casos, a licitação já estava direcionada para as empresas envolvidas no esquema.
A Advocacia-Geral da União conseguiu bloquear R$ 24 milhões em bens e ativos dos denunciados na Operação Saúde, que investigou a máfia das licitações no setor de saúde no estado do Rio Grande do Sul. O Grupo de Atuação Proativa da Procuradoria-Regional da União na 4ª Região (PRU4) havia ajuizado uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa com o objetivo de suspender a participação de empresários envolvidos em licitações públicas ou contratações diretas que envolvam verbas federais repassadas a qualquer título, bem como o bloqueio de bens.
As empresas envolvidas no esquema venciam as licitações, oferecendo preços inexequíveis, preferencialmente, em pregões presenciais de municípios de pequeno ou médio porte, voltados para a aquisição de medicamentos e outros insumos da área da saúde.