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Agência é cabide de empregos, diz acusado de chefiar quadrilha

Paulo Vieira nega delação premiada e afirma que vai ‘provar inocência’ na Justiça

Paulo Vieira, apontado pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República como chefe de uma quadrilha que corrompia servidores de órgãos públicos federais para compra de pareceres técnicos, afirma que na Justiça vai provar sua inocência Ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), cargo que assumiu em 2011 por indicação de sua amiga, Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, nega que tenha pago propina a Cyonil Borges, do Tribunal de Contas da União. Denunciado sob acusação de corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, tráfico de influência e formação de quadrilha, ele disse que a ANA é um “cabide de empregos”. Afirmou que não tem a intenção de delatar outros nomes no caso e que vai provar ‘sua inocência’.

 

Como o sr. planeja se defender diante das acusações da Operação Porto Seguro?

 

Pretendo responder a todas as acusações na Justiça, apresentando documentos comprobatórios e testemunhas contra cada uma das acusações. Confio plenamente na Justiça e no Estado de Direito. Estou sofrendo uma grande injustiça, juntamente com os meus irmãos e diversos amigos. Espero que Deus me ajude!

 

A Procuradoria imputa ao sr. papel decisivo no “núcleo principal da quadrilha”, juntamente com seus irmãos, Rubens e Marcelo. Quem são os empresários que tinham interesse na compra de pareceres?

 

Não conheço a denúncia, pois o meu advogado ainda não teve acesso, estou falando com base no inquérito da Polícia Federal. No Brasil de hoje o advogado conhece a denúncia depois da imprensa. Não falsifiquei nem mandei falsificar documento nenhum e vou levar as comprovações à Justiça. É preciso o Ministério Público Federal apontar quais os pareceres que foram supostamente vendidos. São quantos, onde estão e em que datas foram vendidos, quem são os empresários beneficiados por esses pareceres. É preciso o Ministério Público indicar, e em que órgãos foram feitos. Pelo que sei não existem tais pareceres, por que eles, MPF e Polícia, não juntam no processo? É preciso dizer quais são.

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