No que se refere à contenção de despesas, a União (Executivo, Legislativo e Judiciário) tem o que comemorar, visto que algumas metas vêm sendo atingidas.
No que se refere à contenção de despesas, a União (Executivo, Legislativo e Judiciário) tem o que comemorar, visto que algumas metas vêm sendo atingidas. Entre janeiro e agosto, os gastos com passagens e diárias, para servidores civis e militares, em viagens de âmbito nacional e internacional, reduziram 37,3%. Cerca de R$ 800,2 milhões foram desembolsados até agosto.
No ano passado, nos primeiros oito meses do ano, a cifra paga com diárias e passagens, já havia chegado a R$ 1,3 bilhão. Em termos nominais, gastou-se R$ 475,9 milhões a menos em 2010. Na prática, no entanto, o corte nessas rubricas ainda está aquém do ideal, se comparado com a meta de redução pela metade, que os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) prometeram no começo do ano.
Para cortar despesas com hospedagem em hotéis e com o translado (táxi ou carro de aluguel), em fevereiro, o governo decidiu centralizar as autorizações das diárias e passagens. Os gastos passaram a ser validados apenas por ministros, secretários executivos, secretários nacionais e presidentes de autarquias.
Tanto na administração federal direta, quanto na fundacional, a diária é um direito do servidor que se desloca a serviço da localidade onde trabalha para outra região do país ou do exterior. Os valores pagos pela União, que devem custear hospedagem e deslocamento, variam de acordo com o cargo ocupado e o destino da viagem.