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Todo o estado do RJ está em alerta máximo, diz Cabral sobre chuva

O ritmo do avanço das águas, no entanto, é lento e, por volta das 15h, havia subido apenas 30 cm. A expectativa da Defesa Civil é que a água possa atingir 2 metros de altura na manhã de sexta-feira (7), ao contrário da previsão dada inicialmente de que as casas já tivessem sido atingidas às 16h30 desta quinta-feira.

Apesar dos apelos da prefeitura de Campos, nem todos os moradores do bairro estão deixando suas casas. Os que moram em casas de dois andares, como é o caso de Dayse Suely, estão transferindo seus pertences para o andar superior, onde pretendem ficar.

Em 2008, quando o dique também se rompeu alagando as ruas, ela conta que não teve muitos problemas pois morava numa parte alta da comunidade. Dayse Suely chegou até a se mudar de bairro depois do alagamento de 2008, mas resolveu voltar. “Desta vez sei que a água vai chegar na minha casa”, disse.

Casal diz que vai sair
Quem mora em casas térreas aceitou a ajuda de bombeiros para carregar caminhões com móveis e seguir de mudança provisória para a casa de parentes ou para abrigos da prefeitura. Apesar das nuvens, a tarde foi de céu claro, sol e calor em Campos.

Tatiana Pessanha, com a filha Jamile, de 11 meses, nos braços, e o marido Lucas Florbelis, olhavam o trecho da estrada rompido, e as águas que avançavam. Eles moram na comunidade Três Vendas próximo ao local onde a estrada rompeu. “Viemos ver se é grave mesmo para ver se temos que sair de casa. Já vi que vamos fazer ter que sair sim. Mas vamos para casa de parentes num local mais alto”, disse.

Em 2008, quando ainda não estavam casados, eles também tiveram de sair de suas casas por causa da enchente causada também pelo desmoronamento daquele trecho da estrada. Tatiana foi para casa de parentes e Lucas teve que acampar num morro até ser acolhido por um primo.

O dono de um bar bem na entrada do bairro Três Vendas encheu um caminhão com mercadorias para sair do local que deverá ser alagado. Por volta das 13h desta quinta-feira, a água começava a chegar à entrada do bairro Três Vendas.

A Prefeitura de Campos coloca pedras na entrada da comunidade para tentar conter a água do Rio Muriaé, que ameaça invadir o local após o rompimento de um trecho da BR-356.

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