Notícias

TCE determina paralisação de licitação em Diadema

A licitação estava curso para contratação de empresa que fornecerá alimentos às secretarias de Educação e Saúde no ano que vem

 

O Tribunal de Contas do Estado determinou que a Prefeitura de Diadema, chefiada por Mário Reali (PT), paralise a licitação em curso para contratação de empresa que fornecerá alimentos hortifrutigranjeiros às secretarias de Educação e Saúde no ano que vem. A corte acolheu representação da microempresária Lucilene Gomes Sabino, que informou haver pontos que poderiam direcionar o certame.

O conselheiro substituto Samy Wurman concedeu cinco dias úteis à administração para que os artigos questionados por uma das participantes do pregão sejam solucionados. O Paço não respondeu aos questionamentos feitos pela equipe do Diário, mas o jornal apurou que o Executivo já foi notificado do despacho do TCE e prepara a defesa para apresentar ao tribunal.

A licitação em andamento servirá para atender as Pastas de Saúde e Educação durante 2012, último ano de Reali à frente do governo em Diadema. Caso a concorrência seja adiada, a Prefeitura deverá firmar contrato emergencial para assegurar que não haja falha no fornecimento dos alimentos aos setores.

Em 2010, a Creek Comercial, com sede no Parque Novo Mundo, em São Paulo, venceu o pregão para abastecer as duas secretarias e recebeu R$ 769,2 mil no ano – pelo serviço prestado na área de Educação, o Paço empenhou R$ 480 mil e para a Saúde, o valor separado foi de R$ 289,2 mil.

No início do ano passado, porém, a administração Reali teve de firmar contrato emergencial com a Pontual Comercial Agrícola, sediada na Vila Leopoldina, também em São Paulo. Contratada sem licitação, a Pontual recebeu R$ 22,7 mil para atender a Secretaria de Saúde.

 

POLÊMICA

Em 2009, o Ministério Público abriu inquérito civil para apurar supostas irregularidades no contrato firmado pela Prefeitura e a SP Alimentação, responsável pelo fornecimento de merenda a 22 mil alunos matriculados na rede pública de Diadema. Firmado em 2003, na administração do deputado federal José de Filippi Júnior (PT), o acordo foi colocado sob suspeita depois das informações de que a empresa integraria suposto cartel de fornecedores que exploravam a terceirização da merenda escolar na Capital.

Além da SP Alimentação, Le Baron, Terra Azul e Gourmaître, que prestam ou já ofereceram serviços em Mauá, estavam na mira do Ministério Público Estadual. À época, a administração informou que contratara a SP Alimentação por R$ 5,3 milhões.

A empresa também atendia 1.500 funcionários públicos, servindo, mensalmente, 32 mil refeições. Por esse serviço, arrecadava R$ 1,9 milhão.

 

Por: Raphael Rocha
(Fonte: Diário do Grande ABC)

Related posts
Notícias

Com investimento de R$ 3,4 milhões, Recife lança licitação para construir Arrecifes da Cidadania

Equipamento será instalado na Comunidade do Bem, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da cidade, com…
Read more
Notícias

Em breve deve ser aberta licitação para concessão dos quiosques no Parque dos Pioneiros

Lance inicial previsto é de R$ 400,00 mensais. Vence quem oferecer o maior valor fixo mensal. Com o…
Read more
Notícias

Licitação para requalificação do Teatro Vila Velha será lançada nos próximos dias, diz Bruno Reis

Um dos teatros mais tradicionais de Salvador vai completar 60 anos em atividade, em 31 de julho, e…
Read more

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *