Os diálogos gravados pela PF na Operação Monte Carlo indicam que Rassi, dono da Fuad Rassi Engenharia, negociava com emissários de Cachoeira parcerias em consórcios e divisão de lotes de licitações em Goiás.
Amigo e sócio do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o empresário goiano Luiz Alberto Rassi fazia negócios com o grupo de Carlinhos Cachoeira, indicam conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal.
Em 2008, Perillo adquiriu um terreno em Goiás em sociedade com Rassi, com quem diz ter “relações pessoais”.
Os diálogos gravados pela PF na Operação Monte Carlo indicam que Rassi, dono da Fuad Rassi Engenharia, negociava com emissários de Cachoeira parcerias em consórcios e divisão de lotes de licitações em Goiás.
A primeira menção a Rassi ocorre em março de 2011, quando Cachoeira pede para o auxiliar Wladimir Garcez procurar o empresário para formar consórcio para a disputa de contrato de inspeção veicular em Goiás.
Depois de se reunir com ele, o auxiliar diz que Rassi aceitou a “parceria” e que a decisão agora dependeria de aval da Delta, construtora que participaria do esquema de Cachoeira, segundo a PF.
Na sequência da mesma negociação, em maio Rassi é citado nas gravações como parceiro de Jayme Rincón, porta-voz informal do governador e suspeito de ter obtido empréstimo de Cachoeira.