Empresa não deu início às obras, o que levou Governo a decir por romper o acordo
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) vai rescindir o contrato com a empresa Ensercon, responsável pela pavimentação de parte da rodovia MT-020, que liga Chapada dos Guimarães ao Distrito de Água Fria.
A rescisão foi motivada pelo fato de a empresa nem sequer ter finalizado a terraplanagem da obra, o que tem causado grandes atoleiros.
“O atraso no cronograma causou danos na ocasião das fortes chuvas. Isso porque, só havia apenas o serviço de terraplanagem executado em parte do trecho. Diante deste cenário, não restou outra alternativa senão a Sinfra decidir por fazer a rescisão do contrato com a empresa”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte.
“Vamos fazer a contratação imediata de uma nova empresa classificada na licitação e cobrar prejuízos de responsabilidade da empresa executora Ensercon, que foi notificada quatro vezes pela atual administração”, completou o secretário.
Assim que concluída, a pavimentação da rodovia MT-020 irá fomentar o turismo, a agricultura e piscicultura nesta região que possui os distritos de Água Fria, Pingador, Água Branca e João Carro.
Os relatórios somam mais de 100 páginas serão encaminhados para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e para Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Já em relação ao trecho que desmoronou, durante uma forte chuva em novembro, um relatório técnico concluiu que não houve culpa por parte da empresa Destesa, responsável pela obra.
“É importante frisar que a empresa, mesmo cumprindo o cronograma, a qualidade da obra e também sem saber qual a real causa do rompimento, foi prestativa em resolver o problema dentro de pouco tempo. Ela mostrou compromisso com o contrato e hoje os motoristas podem trafegar com segurança”, disse Duarte.
Relatórios técnicos
Relatórios técnicos produzidos pela Sinfra e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), divulgados nesta segunda-feira (19.11), apontaram as causas do rompimento de parte da rodovia.
“As fortes chuvas que caíram no dia do rompimento eram previstas para o mês inteiro. Deste modo, ocorreu esta fatalidade. Na mesma hora que soubemos do incidente, a equipe técnica, junto com a empresa, foi até o local para verificar os danos e tomar medidas emergenciais para garantir a trafegabilidade da pista”, ressaltou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte.
Com uma atuação emergencial, em menos de um mês o trecho da pista danificado foi completamente reconstruído, com serviços executados pela construtora Destesa, que detém o contrato de pavimentação.
“É importante frisar que a empresa, mesmo cumprindo o cronograma, a qualidade da obra e também sem saber qual a real causa do rompimento, foi prestativa em resolver o problema dentro de pouco tempo. Ela mostrou compromisso com o contrato e hoje os motoristas podem trafegar com segurança”, disse Duarte.
Conclusões
Os engenheiros da Sinfra e do Crea concluíram que as fortes chuvas do mês de novembro, somadas ao desmatamento na propriedade privada ao lado da pista, a fragilidade do solo da região e a falta de grama na margem da pista (que ainda estavam em fase de crescimento) contribuíram para o desmoronamento da pista.
Relatórios revelaram, ainda, que não ocorreu problema na execução do projeto da obra de pavimentação. O projeto e a execução da obra seguiram todas as especificações e normas técnicas.
(Fonte: Midia Max)