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RMC: Andar de ônibus está mais caro; especialista afirma que licitação do serviço pode reduzir custos

Usar o transporte coletivo na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) está mais caro. Nesta segunda-feira (05) as tarifas de 20 cidades foram reajustadas. A tarifa cobrada no cartão transporte passou de R$ 4,75 para R$ 5,50 e a tarifa cobrada em dinheiro de R$ 5,50 para R$ 6,00. O ajuste se estende aos municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais.

No caso de Agudos do Sul, Piên, Mandirituba, Contenda e Quitandinha, o ajuste é na tarifa paga em dinheiro, que passou de R$ 7,00 para R$ 7,50. No entanto, para aqueles que fazem o pagamento com o Cartão Metrocard, a tarifa permanece em R$ 6,50.

Segundo Hugo Alexander Martins Pereira, professor de Engenharia Civil e especialista em transportes, o reajuste é necessário, entre outros fatores, por conta das variações de preços no mercado e a inflação.

Hoje, a tarifa da RMC é quase igual ao de Curitiba. A distância é o que encarece o valor para os usuários.

Mas, qual seria a solução para uma redução nos preços? No futuro, andar de ônibus poderá ser mais barato? A licitação do serviço de transporte coletivo metropolitano de Curitiba é uma boa solução, segundo o especialista em transportes.

O governo do Paraná apresentou, no fim de janeiro, o projeto de licitação para o sistema de transporte coletivo integrado em cidades da RMC. O modelo foi elaborado em conjunto com o Ministério Público do Paraná e o Tribunal de Contas do Estado após a promotoria constatar que 25 das 29 cidades da região não tinham licitação para o serviço.

O governo do estado informou que o processo de licitação deve melhorar o problema de segurança jurídica e operacional no sistema de transporte, por meio de uma concorrência que seja abrangente e transparente.
A rede integrada atende 19 municípios, além de Curitiba, com 18 empresas que operam 206 linhas. A ideia é expandir o atendimento para 29 cidades. Ao todo, 796 ônibus operam o serviço para os usuários da área. Em média, 10 milhões de passageiros são atendidos todos os meses pelas empresas de ônibus.

Em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), desde março de 2022 os moradores usam o transporte coletivo de graça. É a única cidade da RMC com a gratuidade. A medida vale para a circulação dentro da cidade, e não considera linhas de ônibus que fazem integração com Curitiba e outras cidades.

A isenção do valor da passagem é possível, segundo a Agência de Assuntos Metropolitanos do Estado do Paraná (Amep), por conta da assinatura de um Termo de Cooperação entre Prefeitura de Quatro Barras e o Governo do Estado, que prevê a divisão do subsídio tarifário entre o Estado e o município.

O especialista explica que Quatro Barras tem um sistema pequeno. O impacto financeiro não é muito alto, o que permite a gratuidade.

A Amep informou que estuda a possibilidade de oferecer uma tarifa diferenciada fora dos horários de pico nas linhas metropolitanas. A definição deve acontecer após o fechamento dos custos da operação, que acontece até o final do mês.

(Fonte: CBN Curitiba)

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